Cerimónia simbólica em A-dos-Francos decorreu junto ao jardim público do Rossio

A-dos-Francos e Foz do Arelho assinalaram, na passada sexta-feira, o 11º aniversário  da elevação a vila, com cerimónias simbólicas devido às circustâncias da pandemia

A Junta de Freguesia de A-dos-Francos assinalou, na passada sexta-feira, o 11º aniversário de elevação a vila, com uma cerimónia simbólica junto ao jardim público do Rossio e que contou com a presença de alguns elementos da Sociedade de Instrução Musical e Recreio.
Na Foz do Arelho também se assinalou a data em que a aldeia passou a vila, com a actuação de três elementos da fanfarra dos Bombeiros Voluntários das Caldas.
Em A-dos-Francos, o presidente da Junta de Freguesia, Paulo Sousa, aproveitou a ocasião para formular o desejo de ver “inaugurado o centro escolar” na abertura do ano lectivo 2021/22.
“É importante que as nossas crianças tenham as mesmas condições das outras da cidade e das restantes freguesias. Queremos concluir este processo, para ver se daqui a um ano as nossas crianças, já num contexto de normalidade, iniciem o ano lectivo em condições mais propícias ao ensino”, notou o autarca, explicando que a escola da vila tem funcionado com recurso a três contentores para acolher as cerca de 100 crianças que ali têm aulas.
Contudo, para o autarca há mais prioridades na agenda, nomeadamente a alteração do PDM na freguesia para permitir a instalação de uma bolsa industrial.
“Precisamos fixar as pessoas na freguesia, porque os nossos jovens estão a sair. Queremos que os jovens tenham emprego, mas também que aqui residam e estamos algo condicionados pelo PDM. Daí que estejamos a trabalhar com a Câmara no sentido de tentar aumentar a percentagem de construção na freguesia”, refere o presidente da Junta.
Em A-dos-Francos, o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha procurou “reconhecer todo o trabalho e a força desta comunidade e a contribuição que dá ao concelho”. Recordando que a vila costuma fazer as comemorações à noite, integradas nas tasquinhas, o autarca valorizou a realização de “uma iniciativa simbólica, à semelhança do que se fez no 25 de Abril”, dado que “este ano não é possível manter o modelo das celebrações” que envolviam a comunidade.