Gazeta das Caldas

Os Recursos Humanos são os alicerces de qualquer Organização, que se quer forte, alinhada e motivada com a sua a missão. A sintonia entre as pessoas e a Organização, deve ser trabalhada com cuidado para que a eficácia dos resultados seja possível, fomentando a competitividade e, impulsionando a produtividade.
É importante perceber as necessidades da Organização, e depois, compreender se a Organização as consegue colmatar sozinha. Os objetivos têm de estar definidos, nomeadamente a criação de todas as condições de trabalho para ser produtivo, reter os talentos, rentabilizar o capital e a tecnologia, clarificar o projeto, envolver e mobilizar todos os colaboradores, e, cada vez mais importante, reconhecer/recompensar os colaboradores de forma adequada.
Começa aqui, o grande desafio da Gestão de RH. Planear, acompanhar e avaliar os colaboradores. Esta gestão requer o controlo permanente da situação, o acompanhamento e análise constantes, pois este planeamento não é estanque, o mercado não para as pessoas mudam e, as necessidades da Organização também.
Desde o recrutamento e seleção, à sua integração e acolhimento na equipa, é preciso ser objetivo e ter definido um Plano Estratégico bem desenhado, para que o seu tratamento seja exequível e alinhado com a missão da Organização, com as necessidades do mercado. Saber preparar, construir e fazer cumprir uma boa Avaliação e Desempenho, em que seja possível a própria Organização conhecer de verdade cada colaborador que detém e principalmente, se o mesmo está no sítio certo, motivado e o que cada um representa em termos produtivos para o sucesso da empresa. Num jogo, podemos ter as peças certas, mas nos locais errados. E tal desajuste pode custar tempo e dinheiro.
Aliado a esta planificação é-nos permitido entender primeiro, quais as alterações a fazer, o que vale a pena manter e transformar ou o que vale a pena dispensar. Permite às partes negociar direitos, benefícios, garantias, compensações. A gestão de RH, correta e justa, permite à Organização alinhar-se também com as pessoas, adotando uma política de motivação e de proximidade, onde são verdadeiramente avaliadas e compensadas em proporção e equilíbrio. É-nos permitido investir de forma adequada em Formação, colmatar fraquezas, mas fundamentalmente, enriquecer e alimentar o know-how dos seus colaboradores, consequentemente, aperfeiçoar e dinamizar o desempenho da própria Organização, otimizando os seus recursos.
Muitas vezes quando as empresas, não têm dimensão para suportar uma equipa de Recursos Humanos, um apoio de equipa externa, imparcial e com conhecimentos técnicos, pode ser uma mais valia nesta gestão. A Gestão de Topo precisa de tempo para gerir o seu próprio negócio e, mesmo que delegue a alguém as tarefas de RH, pode não existir a clareza, o distanciamento ou até mesmo o conhecimento suficiente para gerir o que no fundo são, os seus colegas. Assim muitas vezes o apoio externo poderá garantir um planeamento imparcial e profissional, medidas objetivas e direcionadas, previamente estudadas, para cumprir determinados objetivos, apresentados pela Organização. Este tem como objetivo complementar os mecanismos internos existentes nas Organizações, ajudando a planificar medidas estratégicas realistas e ajustadas, definindo objetivos para dinamizar as equipas, dando os instrumentos certos para envolver, avaliar e evidenciar cada colaborador, com equilíbrio, justiça e motivação.
Acabo como comecei, a gestão dos seus recursos humanos não é estanque, o mundo é fugaz, o mercado cada vez mais exigente e por conta disso, as pessoas mudam. A boa Gestão de RH ajuda a Organização a não parar, a transformar as suas peças para as encaixar nas várias etapas deste jogo de Valorizar Pessoas.