Formação e Adaptação como palavras chave

0
483
Gazeta das Caldas - Humangext

A palavra crise parece estar de volta ao nosso vocabulário – infelizmente, e quando ninguém poderia adivinhar – estamos perante uma fase de grande incerteza.
Ora, perante cenários de crise, mudança e incerteza, sobrevive quem melhor se adapta. Estas fases, embora tenham implicações graves ao nível económico e social, marcam muitas vezes grandes casos de sucesso e inovação.
Face à incerteza, gera-se medo, que por sua vez, pode ter uma de três respostas básicas: Luta, Fuga ou Paralisação. Isto é válido para as pessoas, e como tal, é válido para as Organizações!
Com os devidos ajustes à realidade Organizacional, parece-nos óbvio que a melhor resposta a estas situação passará pela Luta – sendo que aqui é vista como o encarar da situação de modo sério e coerente procurando ativamente a inovação e adaptação às novas condições, preparando diferentes cenários futuros!
De nada servirá “enterrar a cabeça na areia” e esperar que passe – uma Organização parada é uma Organização condenada à extinção.
Como tal, importa que os Líderes olhem para as suas Empresas/ Organizações e para as suas Equipas, e identifiquem as oportunidades de melhoria.
Devem ser delineadas estratégias de ação (não só de reação), as quais terão necessariamente de se suportar nas competências do grupo de trabalhadores de modo a poderem ser concretizadas.
Tudo isto só é possível com a devida identificação das competências e conhecimentos necessários para o sucesso a curto e médio prazo da Organização.
Deve ser feito o levantamento de necessidades de desenvolvimento e formação da força de trabalho. Depois de identificadas as variáveis a desenvolver, e o nível de conhecimento de base, devem definir-se estratégias de melhoria ou de correção.
Essas estratégias podem assim passar por formação, mentoria, coaching, treino de competências, etc.
Nesta fase não deve imperar o medo de investir ou de gastar dinheiro em formação – claro que será um custo para a Organização – contudo, investir na formação e qualificação dos trabalhadores pode ser o fator decisivo para o sucesso.
Quer a Organização, quer o trabalhador, têm de efetuar um esforço contínuo para a formação e aprimoramento das competências mais abrangentes do colaborador com vista a obter um elevado padrão de desempenho e um elevado índice de adaptabilidade.
Trabalhadores mais qualificados e mais bem preparados, irão trazer aumentos de produtividade, criatividade, inovação, melhor capacidade de resolução de problemas, resiliência e adaptação.