Volte atrás
Anuncie
Assine
Login
Ceramista caldense participa num evento internacional na China. Foi também convidado a expôr numa galeria francesa, após a proprietária ter visto um trabalho na Nazaré
O ceramista caldense Mário Reis é um dos artistas internacionais convidados a participar no Symposium, iniciativa organizado pela “ Changchun International Ceramics Gallery” em Changchun na China, entidade que integra a Academia Internacional de Cerâmica.
No próximo mês de Agosto, vão estar representados artistas de todo o mundo e o ceramista que vive e trabalha nas Caldas da Rainha faz parte da reduzida lista de convidados deste evento.
Antes da covid-19, os artistas dos vários países eram normalmente convidados a desenvolver os seus trabalhos naquela localidade chinesa e dali, posteriormente, essas peças seriam também expostas e dadas a conhecer em Changchun.
Devido à pandemia, a organização optou por não ter os artistas presentes fisicamente, optando por convidá-los a terem três peças cada um em exposição.
As peças são adquiridas pela Galeria/Museu de Changchun e no final da exposição as peças farão parte da sua colecção.
Gaivotas da Nazaré “voarão” até Nantes
Mário Reis é um dos ceramistas locais com longa carreira, além de ter desempenhado cargos de dirigente na Associação Três Cês.
É, também, autor de várias obras de arte público presentes na Nazaré, como os painéis contemporâneos que decoram o Ascensor da vila, na gare do Sítio, e das muitas gaivotas cerâmicas que habitualmente “povoam” o Forte de S. Miguel, também no Sítio.
Por causa desta última intervenção, surgiu agora um convite para o artista expor numa galeria em Nantes, cuja proprietária contactou com as peças das gaivotas no forte da Nazaré.
“O convite inicial era para fazer uma exposição com 10 gaivotas”, contou à Gazeta das Caldas o ceramista, que, entretanto, propôs à responsável uma primeira exposição com peças mais pequenas e “ficou em aberto para mais tarde uma mostra com as gaivotas”, contou o autor.
Mário Reis tem uma vasta carreira na área da cerâmica contemporânea.
Vive e trabalha na cidade das Caldas da Rainha há vários anos e descende de uma família de oleiros caldenses, em que cinco gerações se dedicaram à arte cerâmica. Daí que facilmente se perceba o interesse que aquela arte lhe despertou.
