Máscaras utilizadas e deixadas no chão são um problema sanitário que pode contribuir para a propagação do vírus

Máscaras descartáveis deixadas pelo chão, depois de utilizadas, em vez de serem depositadas no caixote do lixo são cada vez mais uma realidade, Um problema de civismo que a Câmara das Caldas tenta combater com campanhas de sensibilização

São muitas as máscaras deixadas pelo chão que se encontram quando se percorre as margens da Lagoa de Óbidos. Uma “situação lamentável”, reconhece a vereadora do Ambiente, Maria João Domingos, destacando que o município tem feito um apelo “constante” ao cumprimento das regras de segurança sanitária, entre elas, para as pessoas que não mandem as máscaras, luvas ou lenços utilizados para o chão. Para além disso, a autarca informa que têm vindo a ser feitas acções de educação ambiental e de sensibilização para a adopção de comportamentos amigos do ambiente dirigidas à população escolar.
As acções de limpeza de praia e das margens da lagoa têm-se “multiplicado” com iniciativas de várias entidades e têm mobilizado muitos voluntários. “Apesar de todo este activismo continua a ser necessário promover a sensibilização de todos para a protecção ambiental”, defende.
De acordo com Maria João Domingos, desde o início da pandemia que foram reforçadas as operações de recolha de monos e equipas de limpeza da via pública e, mais recentemente, de espaços específicos, como os mercados, que retomaram as suas actividades.
A vereadora considera que este é um “problema muito sério de poluição, de saúde pública e de civismo. Além da falta de responsabilidade social, esta atitude é um problema sanitário e que pode contribuir também para a propagação do vírus”, realça.