BE apresentou candidatos às Caldas

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A apresentação do Bloco de Esquerda decorreu no Centro de Artes no exterior do Museu Barata Feyo

Partido escolheu Centro de Artes para apresentar candidatos às freguesias numa sessão que contou com deputado José Manuel Pureza

“Normalmente foca-se a atenção nos cabeça de lista, mas num partido como o nosso não faz sentido, ou seja, todos somos importantes”, garantiu Carlos Ubaldo, o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara das Caldas no início da sessão da apresentação dos candidatos às freguesias do partido, a 19 de setembro, no auditório exterior do Museu Barata Feyo.
Andreia Galvão, a segunda da lista à Câmara e ativista pelas questões climáticas, afirmou que esta candidatura pretende “romper com a cultura de inevitabilidade que há nas Caldas há várias décadas”. A jovem diz que esta candidatura “é alternativa e capaz de mudança”, pois “pugna pela defesa da cultura, dos direitos laborais e a tantas outras causas como a Igualdade e o direito à cidade”. “Falta conquistar tudo isto nas Caldas e, com o mesmo, não podemos esperar um resultado diferente”, sublinhou.
O deputado José Manuel Pureza veio até às Caldas para dizer que o partido, nestas eleições, “se foca no que é essencial” e pretende continuar a lutar “por melhores condições de vida nas várias localidades”. Na opinião do vice-presidente do Parlamento, o direito à cultura “é algo essencial”. O tema esteve, de resto, em debate após a apresentação dos candidatos a várias juntas de freguesia das Caldas e à Assembleia Municipal.
Francisco Matos, o cabeça de lista à Assembleia Municipal das Caldas, apresentou algumas propostas desde a renovação da Praça da Fruta, a extensão das linhas do Toma ou a criação de habitação pública com rendas acessíveis. Defendeu o arranjo urgente de estradas, como a que liga às Caldas ao Campo e a aposta na retirada do amianto de locais como do Pavilhão Rainha D. Leonor.
Os candidatos às freguesias presentes tiraram a fotografia de família, numa sessão que ainda contou com um debate sobre a cultura nas Caldas, com a participação da ceramista caldense Mónica Correia, do artista Cláudio Sousa e de Rodrigo Silva, docente e antigo diretor da ESAD, que traçaram um quadro negro sobre a cultura nas Caldas, tendo criticado a forma como funcionam vários aspetos do setor. ■

 

“Estamos a apostar em vários candidatos com menos de 30 anos que estão no início da sua vida política”
Carlos Ubaldo