PS declara-se como “alternativa segura” ao PSD nas Caldas

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Socialistas apresentam-se a votos com projeto assente em três vetores: termalismo, saúde e bem-estar, economia local e políticas sociais

O candidato do PS à Câmara das Caldas da Rainha quer acabar com o que classifica de “maioria caduca do PSD” e garante que os socialistas são a “alternativa segura” no concelho. Na passada sexta-feira, na apresentação da candidatura, Luís Miguel Patacho apresentou as prioridades para o mandato, assentes em três vetores: termalismo, saúde e bem-estar, economia local e políticas sociais. E não poupou nos adjetivos para classificar as sucessivas maiorias de Fernando Costa e Tinta Ferreira.
“As Caldas estão estagnadas, sem rumo nem rasgo, há demasiado tempo”, considerou o vereador do PS, que propôs, aos presentes, um exercício: “Olhemos para o que eram as Caldas e Leiria há 36 anos. Olhemos para o que eram as Caldas e Torres Vedras nessa altura. Olhem agora o que são hoje. Andámos, ou não, para trás?!”

“As Caldas estão estagnadas, sem rumo nem rasgo, há demasiado tempo”

Luís Miguel Patacho

Recordando ter apresentado, há quatro anos, um “projeto de desenvolvimento sustentável para as Caldas que se mantém válido, atual e no essencial por cumprir”, o cabeça de lista do PS fez as contas e disse ter apresentado, neste mandato, “mais de 150 propostas concretas” algumas “aprovadas e muito significativas”.
Garantindo ser necessário “recentrar a ética na vida política”, Luís Patacho considera que, com o PS, os caldenses “sabem com o que contam”. E apresentou, entre as prioridades, a construção do novo Hospital do Oeste nas Caldas, a “maior urbe do Oeste”, mas com a “garantia de resposta e a qualidade dos serviços e das infraestruturas existentes” no Centro Hospitalar do Oeste. No que respeita ao termalismo, pretende-se a “voltar a fazer das Caldas uma cidade termal”, mostrando discordância com a “versão minimalista” da reabertura do hospital termal.
“Diversificar” o tecido empresarial, para além do comércio e serviços, criar um Centro Empresarial das Caldas “de excelência” e um Balcão do Associativismo são outras prioridades do PS para o próximo mandato.
Na apresentação da candidatura do PS, Sara Velez, líder local do partido, considerou que o concelho “continua entorpecido”. A parlamentar está convicta de que o partido pode “dar às Caldas uma nova centralidade” e “colocar a cidade no pelotão do desenvolvimento”.
Para Ana Catarina Mendes, Caldas “não pode continuar adormecida”, tendo elogiado o desempenho dos vereadores do PS nos últimos quatro anos. “Têm obra feita na oposição e querem agora fazer obra na Câmara”, destacou a presidente do grupo parlamentar do PS.
Também presente na sessão esteve Walter Chicharro. O presidente da Federação Distrital de Leiria do PS elogiou a “capacidade de trabalho, visão estratégica e credibilidade interpares” do cabeça de lista do partido para vaticinar um bom desfecho eleitoral.
Entretanto, José Nuno Lacerda da Fonseca é o mandatário da candidatura, enquanto Luís Filipe será o diretor de campanha. ■