Professor de Educação Física, foi colocado nas Caldas da Rainha em 1981. Na mesma altura iniciou o seu projecto na ginástica caldense, numa garagem e sob a insígnia do Sporting Clube das Caldas. Foi o encetar de uma aposta ganha ao longo dos tempos e o projecto nunca mais parou.
Zé Povinho refere-se ao Dr. Stélio Lage, que naquela garagem iniciou um projecto com solidez suficiente para fundar o seu próprio clube, o Acrotramp Clube das Caldas, em 1991. Ao longo destes 30 anos de trabalho este atleta pode orgulhar-se de ter contribuído para a formação desportiva e cívica de largas centenas de crianças e jovens caldenses, muitos deles hoje já adultos.
O clube cresceu em número de atletas e hoje tem perto de 200 praticantes a partir dos quatro anos de idade. Cresceu também em termos desportivos, com várias dezenas de campeões nacionais nos vários aparelhos dos trampolins e até participações em campeonatos do mundo. Soube também defender os seus créditos e os seus direitos, conquistando um espaço muito digno para trabalhar todos estes atletas, do melhor que há no país, contrastando claramente com a garagem onde tudo começou.
E Zé Povinho não pode esquecer também a grande organização que é o Festival Internacional de Ginástica das Caldas da Rainha, provavelmente o maior evento desportivo da cidade, quer pelo nível dos atletas que traz anualmente, quer pela adesão do público, que esgota sucessivamente a capacidade dos pavilhões onde a festa é realizada.
Por tudo isto, Zé Povinho dá os parabéns ao Dr. Stélio Lage por estes 30 anos de um trabalho magnífico em prol da juventude caldense e que essa actividade possa perdurar no tempo.
Zé Povinho pensa que a crise europeia mostra bem a incapacidade que todos os responsáveis (e são muitos e bem pagos) tiveram em antecipar a(s) crise(s) que vão sucessivamente atingindo a União Europeia e os vários países que a compõem.
É inacreditável que técnicos e especialistas da UE, dos mais qualificados ao nível mundial, tenham sido “enganados” pelos governos nacionais nas contas que apresentavam, quando parecem ainda hoje serem parte do jogo, encobrindo ou participando em muitas encenações orçamentais, quando muitas vezes eles próprios, com as regras de Bruxelas, impunham “artifícios” que a prazo não dariam certo.
Durão Barroso não se pode eximir às responsabilidades de formalmente ser o líder da UE há já quase uma década e ainda agora ter participado na encenação para desvalorizar a intervenção europeia na salvação da banca espanhola.
Barroso não quer, ou não pode, tomar posições frontais que contrariam os seus “patrões”, que o escolheram por isso mesmo: para ser um líder fraco e sem qualquer peso. Como não fez frente ao descalabro, continua na presidência da Comissão Europeia para fazer de conta, mas continuar a facturar o seu alto salário (isento de impostos e com mordomias pagas por todos nós para toda a vida).
Mas desta vez outro dissimulado com a crise desta semana foi o primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, que pretende a todo o custo dizer que o seu país é diferente da Grécia, de Portugal e da Irlanda, e que o resgate da dívida de 100 mil milhões afinal não é bem um resgate.
A falta de coragem para assumir o problema em conjunto vai levar a crise da dívida a percorrer grande parte dos países, sempre na expectativa que sejam os últimos.
Zé Povinho considera que neste momento, a Durão Barroso e a Mariano Rajoy, falta-lhes a coragem de dizer a verdade das situações vividas por todos os europeus.