Muito se tem discutido sobre o futuro Hospital das Caldas da Rainha, ou seja, o Hospital Oeste Norte, defendendo alguns um Hospital Novo e outros que era suficiente o alargamento do atual.
Na verdade, o Hospital novo estava nos compromissos (aliás, não cumpridos) do Governo PS/Sócrates no tão famigerado Plano de Ação do Oeste e também fez parte dos programas eleitorais dos partidos do atual governo.
Num dado momento, a Ministra da Saúde Ana Jorge decidiu que não haveria mais Hospital Novo dado que na sua opinião a solução mais económica seria o alargamento do atual.
Na realidade, muitos foram aqueles, incluindo o PCP, que não aceitaram a decisão e continuaram a exigir uma nova unidade hospitalar para o Oeste Norte.
Entretanto, veio a crise, a “troika”, o novo governo PSD-CDS e tudo mudou: já não há hospital, nem novo nem alargado e pouco a pouco o que existe vai perdendo valências.
O serviço de urgência está a rebentar pelas costuras, não há médicos suficientes, deixou de funcionar a valência de reumatologia e a gestão é pelo menos desastrosa.
Agora, numa estocada final, o CHON vai acabar e passa a CHO – Centro Hospitalar do Oeste, com centro de decisão em Torres Vedras, perdendo mais valências: cirurgia geral, dermatologia e ortopedia.
Isto é absolutamente vergonhoso e altamente prejudicial para os interesses dos cidadãos.
Aliás, é incompreensível que numa área territorial tão alargada, que vai de Alcobaça a Torres Vedras, o centro nevrálgico seja colocado numa zona periférica fora do distrito de Leiria. A extinção de serviços enunciada vai eliminar setores operacionais tidos como imprescindíveis em todos os hospitais, nomeadamente cirurgia e ortopedia.
Acresce que o Hospital de Torres Vedras é parceria público-privada com um défice de 30 milhões de euros… que garantias dá de bem gerir os restantes hospitais públicos?
O Hospital nas Caldas tem história, tem um percurso de prestação de bons serviços à comunidade e não faz sentido que venha agora perder as suas valências e a sua categoria.
No PCP estamos contra estas alterações que vêm, uma vez mais, prejudicar os utentes do Oeste-Norte e pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde.
Aliás, o atual ministro da Saúde, estava até há bem pouco tempo ao serviço de grupos económicos da Saúde.
Questionamos também a posição do Presidente da Câmara das Caldas da Rainha e dos deputados eleitos pelo distrito de Leiria:
Estão de acordo com estas alterações?
Estão ou não ao lado das populações que os elegeram?
O que pretendem fazer?
Apelamos a todos aqueles que estão contra estas medidas a juntar a sua voz ao PCP e defender a continuação do CHON – Centro Hospitalar do Oeste Norte- nas Caldas da Rainha.
E pelo que acabei de ler, até estamos a perder a nossa língua: o português!
Repare-se que desde o governo de Sócrates tem sido só a “perder”.
Creio que em Portugal deveríamos, pelo menos, de ter o suficiente amor próprio para falar e escrever português, tal como no Brasil se fala e escreve brasileiro; em Espanha se fala e escreve espanhol… e até por incrível que pareça passa-se o mesmo em Inglaterra!
Ou alguém acha que os ingleses alguma vez fariam algum acordo ortográfico com os EUA, por exemplo?
É sobretudo ela falta de auto-estima do português que em Portugal tudo é possível: até a aberração de destruir o hospital de Alcobaça, de Peniche e das Caldas através do CHON!
Como se não bastasse e pasme-se: destruir também o hospital de Torres Vedras!
Apetece dizer: CHO cambada de incompetentes que já metem nojo dado que só fazem é m#%@a!
Afinal onde está o nosso bom senso?
Se alguém conhecer uma forma de penalizar os políticos que nos continuam a governar mal que avance, mas pelo menos que saibam escrever em português, porque para “brasileirices” já bastam as telenovelas destas politiquices.
Avancem com a regionalização e com os circulos uninominais. Portugal precisa urgentemente de uma nova reforma territorial.
Se queremos dar uma notícia devemos, antes do mais, respeitar a matriz da língua do país que é o nosso.
Já agora não vamos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português para criticar o absurdo que é o que se está a passar nas costas de todos os caldenses relativamente ao hospital desta cidade.
Na prática o CHON é Caldas, os outros dois apendices, um é para voltar para a SCM Alcobaça e volta à privada, o outro, Peniche,”aquilo” é para fechar, como se diz por Caldas “aquilo” que por ironia tem as mais modernas e mais seguras instalações do CHON, daí o abate lento levado a cabo por Caldas, mas agora não há dinheiro vão ter que gramar um hospital cheio de deficiências e vaidades. O que queriam: que fosse Caldas a mandar em Torres Vedras ? Caiam na real: Torres Vedras é uma cidade moderna, p´ra frente; Caldas está voltada para o Séc XIX, p´ro apogeu das termas. Querem que seja o magala a mandar no sargento ? Isso foi pão que já deu uvas !