Açores e o continente unidos pela objectiva de Jorge Barros

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“Aproximações” dá o título à exposição de fotografias de Jorge Barros

O Celeiro da Cerca, do Mosteiro de Alcobaça, acolhe até ao próximo dia 22 de Abril a exposição “Aproximações”, de Jorge Barros.
O fotógrafo nascido em Alcobaça em 1944 recorre às imagens para mostrar a proximidade que existe entre Portugal continental e o arquipélago dos Açores. Uma “proximidade cultural, paisagística e edificada, existente entre o território insular e continental, que justifica e fundamenta a nossa identidade nacional”, refere.
“Aproximações” passa por Alcobaça numa parceria do Armazém das Artes (antes do seu encerramento provisório) e do Instituto Açoriano da Cultura, depois de ter estado patente nas ilhas do Corvo, Faial, Terceira, Pico e Flores, bem como na Póvoa do Varzim. No mesmo dia em que a mostra foi inaugurada, a 24 de Março, foi apresentado o livro “As ilhas desconhecidas”, que junta o texto homónimo de Raul Brandão a diversas fotos tiradas pelo fotógrafo nos Açores ao longo de 30 anos.
Jorge Barros fotografou um pouco por todo o país e grande parte do seu trabalho está divulgado em publicações, acompanhando normalmente textos de autores com mérito reconhecido. Na exposição que agora se pode ver no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça, aponta semelhanças entre as paisagens, os costumes e as vivências do território insular e do território continental. Uma exposição que pode ser visitada gratuitamente e todos os dias, entre as 14h00 e as 18h00.

J.F.