É em Alcobaça que se realiza, entre 14 e 17 de Junho, o Congresso Internacional Mosteiros Cistercienses. Ao longo de quatro dias pretende-se recuperar o passado, olhar o presente e projectar o futuro das abadias que durante muitos anos acolheram, ou ainda acolhem, religiosos da Ordem de Cister.
O arranque deste congresso acontece, como não podia deixar de ser, no monumento que “foi durante séculos a cabeça da presença Cisterciense em Portugal” – o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. É na igreja deste Mosteiro que a 14 de Junho, pelas 17h30, tem ligar a sessão inaugural do congresso, com uma conferência por Dom Juan Javier Martín Hernández, abade de San Isidro de Dueñas. Às 19h00 Elena Gragera e Antón Cardó interpretam um concerto de canto e piano e o primeiro dia do encontro termina com a inauguração da exposição bibliográfica e da exposição de pintura do Irmão Luís Alvarez.
Nos dois dias seguintes o congresso muda-se para a Escola Secundária D. Inês de Castro, onde serão apresentadas mais de 80 comunicações dedicadas aos temas Património, História, Arte, Economia e Espiritualidade. No dia 17, domingo, os congressistas vão visitar os antigos coutos, com passagem pela Quinta de Valventos, pelo Mosteiro de Cós, terminando o percurso na Pederneira.
“É a Ordem de Cister e os seus mosteiros, os quais deixaram uma indelével marca na História, no Território e na Memória de Portugal, que queremos celebrar neste congresso”, afirma a organização, a cargo da Associação Portuguesa de Cister, dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça e da Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios.
As inscrições no congresso custam 30 euros, um preço que desce para os 10 euros no caso de estudantes, sócios da AMA, APOC e ICOMOS Portugal.
J.F.