Quatro coros, bem diferentes, estiveram nas Caldas, no CCC, a 2 de junho e encheram o pequeno auditório
O Coral das Caldas organizou o 17º Encontro de Coros e convidou para atuar, no passado domingo, o Alarido – Coro Feminista e LGBT, o Coro da Achada e o Coro da Assembleia da República. O pequeno auditório esteve repleto de gente que quis assistir às atuações, corais, bem diferentes entre si.
No final, Joaquim Silva, maestro do Coral e organizador da iniciativa estava satisfeito não só com a adesão do público mas também com o concerto coral que primou pela diversidade musical.
O maestro caldense assistiu à atuação do Coro Alarido, dirigido por Luís Beirão, numa das edições da Feira do Livro de Lisboa e após ter assistido à atuação convidou-os para atuar nas Caldas. Trouxeram temas do mundo da pop como “Titanium” de Sia, “Freedom” de George Michael, “Tous les Mêmes” de Stromae, um medley que juntou Abba & Madonna, além das canções lusas “Não, não, não” de Joni Galvão e “Muda de Vida” de António Variações. O segundo grupo foi o Coro da Achada, dirigido por Pedro Rodrigues, e que tem dezenas de elementos a atuar. Trouxeram temas com poemas de Bocage, de Mário Dionísio e ainda o Coro da Primavera de Zeca Afonso. Vários coralistas envergaram o típico lenço da Palestina enquanto que outros exibiam cravos nas lapelas. Por seu lado, o Coro da Assembleia da República, sob direção de Afonso Granjo, trouxe temas do séc. XVI, de Eurico Carrapatoso e de José Afonso. Do repertório fizeram parte várias canções populares portuguesas, algumas da Beira Baixa. A atuação começou com o grupo anfitrião que trouxe um conjunto de temas bem variado desde canções do século XVI, passando por Lopes Graça, Mário Dionísio até uma canção tradicional de Timor e uma verão de “Para os braços da minha mãe” de Pedro Abrunhosa. O Coral das Caldas fechou a sua atuação com a canção “The lion sleeps tonight” que muito agradou à plateia. “Começamos a fazer estes encontros por uma razão egoísta pois queríamos aprender com os outros”, contou Joaquim Silva, acrescentando que “é muito enriquecedor assistir a outras formas de cantar”. O Coral atuou no 25 de abril e também na homenagem ao dr. Mário Gonçalves. ■
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