Crónicas de Bem Fazer e de Mal Dizer – LX

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Gazeta das Caldas
Isabel Castanheira

ANTIGUIDADES DAS CALDAS

Mais um exemplar que evoca memórias estimáveis das Caldas da Rainha e do seu passado.

Com o título “Antiguidades das Caldas da Rainha e do Tempo da Rainha D. Leonor”, com a responsável revisão, prefácio, e notas de Fernando da Silva Correia, foi dado à estampa este livro, em 1959, sendo composto e impresso na “Tipografia Ideal”, na Calçada de S. Francisco, nr.º 13, em Lisboa.

Com texto retirado “da obra monumental que deixou no Hospital das Caldas da Rainha, ao morrer, ali, em exercício do cargo de Provedor, em 21 de Maio de 1664, o prestigioso Cónego da Congregação de São João Evangelista, Padre Jorge de S. Paulo.”

Contendo vários extratextos de grande interesse, passamos a reproduzi-los com respetivas legendas, sendo estas apresentadas à parte.

Imagem 1 – “A Rainha D. Leonor – no tríptico do Museu Nacional de Arte Antiga, de Provost. (É a segunda, a contar da direita, entre as sobrinhas D. Isabel e D. Beatriz, vendo-se à esquerda D. Manuel e a Rainha D. Maria).”

Imagem 2 – “Bandeira da Misericórdia das Caldas da Rainha – guardada durante muitos anos na Igreja do Espírito Santo. A Confraria da Misericórdia foi continuadora da de N.ª Senhora do Pópulo, criada pela Rainha D. Leonor, e que, com o Hospital e as suas enfermarias e Albergaria, formavam a primeira Misericórdia criada pela Rainha. As capas dos irmãos eram azuis, passando para negras, em 1615, segundo Jorge de S. Paulo.”

Imagem 3 – “Imagem de Nossa Senhora do Pópulo, padroeira do Hospital da Rainha D. Leonor, nas Caldas.”

Imagem 4 – “Desenho conjetural do primitivo Hospital das Caldas, feito pelo falecido artista caldense Eduardo Elias (Filho) em face de um desenho de 1747, dos documentos publicados por Jorge de S. Paulo e da arcada encontrada ao ser demolido, há 30 anos, o edifício que se vê à esquerda.”

Agora que nos podemos considerar mais ricos de conhecimento sobre as antiguidades das Caldas, damo-nos por felizes e com cuidado arrumamos o livro na prateleira, depois de o catalogarmos na bibliografia caldense, na época correspondente à primitiva história das Caldas.