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Evento organizado pelo coletivo Lusco Fusco juntou 16 artistas e atraiu público para exposições e concertos
Cura foi o nome dado do evento organizado pelo coletivo caldense Lusco Fusco e que se realizou entre os dias 16 e 18 de junho no espaço do Céu de Vidro, no Parque D. Carlos I.
“A ideia era que este evento fosse uma cura de arte e uma cura do que as pessoas precisassem de curar”, contou Abel Gutierrez, do coletivo Lusco Fusco.
A ideia desta organização surgiu há mais de um ano. É que, quando foi criada a editora de música eletrónica, a intenção dos proponentes passava por juntar esta música com outras artes e, desse modo, mostrar que este estilo de música “não é só festa e ócio”.
Na altura, em pandemia, não era possível realizar eventos presenciais, pelo que foram fazendo realizações artísticas que eram levadas ao público através do online.
O evento foi uma forma de quebrar a rotina de ficarmos em casa, confinados e dos eventos online e beneficiou da existência de um plano de contingência para aquele espaço. O Lusco Fusco contou com a parceria do Grémio Caldense, que costuma organizar eventos artísticos naquele local e da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, que é a entidade gestora do mesmo.
Brevemente a Lusco Fusco irá editar uma coletânea de 14 músicas
Ainda assim, realça Abel Gutierrez, há “bastantes limitações à realização de eventos presenciais”, acrescentando que “gostaria de poder ter tido mais público”. Contas feitas, o balanço é positivo. “Correu lindamente e ficámos muitos felizes”, reconheceu.
A Cura reuniu 16 artistas, a maioria com ligação à ESAD e levou dezenas de pessoas a assistir aos concertos e a apreciar as exposições.
O coletivo Lusco Fusco também participou no Festival Ofélia, com bandas sonoras de peças, performances e com a captação e transmissão do evento.
Atualmente o grupo está a preparar o lançamento do primeiro álbum, uma coletânea com 14 músicas que deverá ser lançado em finais de julho ou princípios de agosto.
