Democracia em foco no Teatro da Rainha

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Os oradores do debate que se realizou na tarde de sábado, na sala-estúdio do Teatro da Rainha | Isaque Vicente

Colóquio juntou 20 pessoas. Diretor-geral das Artes abordou a criação da rede nacional de teatros e cine-teatros

Na tarde do passado sábado, 12 de dezembro, cerca de 20 pessoas marcaram presença no colóquio “Teatro, Espaço Vazio e Democracia”, na sala-estúdio do Teatro da Rainha. A sessão contou com a presença de Américo Rodrigues, diretor-geral das Artes, Fernando Mora Ramos, diretor do Teatro da Rainha, Manuel Portela (professor universitário) e José Luís Ferreira (programador cultural).
Fernando Mora Ramos afirmou que “uma companhia de teatro precisa de uma casa” e que o mínimo ideal em termos de recursos humanos para uma estrutura deste tipo está entre as 15 e as 20 pessoas.
Américo Rodrigues revelou que a Rede Nacional de Teatros e Cine-teatros é “uma rede aberta” e “um modelo que não está acabado”, mas onde cabe uma sala de teatro municipal e também uma sala na aldeia.
A rede irá servir para financiar programação que cumpra critérios “que foram definidos pelo Estado em diálogo com o sector”.
Na opinião do diretor-geral das Artes, as unidades de criação “deviam ser tratadas de forma diferente e com dinheiros diferentes”
A rede, que deverá ser aprovada até ao final do ano, prevê a circulação das companhias de teatro.
Entretanto, no mês de janeiro é retomada a obra do edifício do Teatro do Rainha, “que deverá demorar um ano e meio”, revelou Fernando Mora Ramos, diretor do Teatro da Rainha, à Gazeta das Caldas.