Quatro mil pessoas visitaram a Feira das Velharias e Antiguidades, feita com restrições devido à pandemia
A Feira de Velharias e Antiguidades das Caldas da Rainha abriu portas entre sexta e domingo, dias 23 e 25 de outubro.
Segundo António Marques, diretor da Expoeste, houve um maior afastamento entre vendedores e com controlo de entradas apenas foi possível circular, em simultâneo, 400 pessoas.
“Queremos provar que é possível retomar estes eventos”, frisou aquele responsável, acrescentando que entre os 126 vendedores que marcaram presença no evento, houve quem tivesse partilhado que há um ano que já não trabalhava, por causa da pandemia.
Sem poder participar por razões de segurança ficaram cerca de um terço dos vendedores que terão prioridade num segundo certame que se vai realizar em novembro. “Os espaços que sobrarem serão sorteados entre os interessados”, explicou o responsável, acrescentando que o critério usado foi a ordem alfabética.
A feira caldense é um dos maiores certames deste setor
Esta Feira das Velharias e de Antiguidades, onde se pode comprar de tudo um pouco, desde móveis, livros, bijutaria, roupa, antiguidades, constatam-se três momentos específicos de venda: primeiro entre vendedores, depois para o público em geral e, além disso, entre eles e tirando proveito da redução de preços.
“Temos um vendedor francês que vem de Paris e que, no primeiro dia, realiza todas as suas vendas”, contou o diretor. Por outro lado participaram três vendedores espanhóis (um da Estremadura e dois da Galiza) que transacionam grandes móveis antigos, trazendo transporte adequado para os levar para o país vizinho,
Segundo o responsável pelo parque de exposições, este evento movimenta entre quatro a cinco milhões de euros com vendedores que transacionam avultados valores sobretudo no setor das antiguidades. No total, ao longo dos três dias, o certame foi visitado por quatro mil visitantes.