Exposição final de Artes Plásticas abriu a 26 de junho e divide-se entre espaços culturais das Caldas e de Óbidos
O Espaço da Concas, o Atelier 6 e o Museu Leopoldo Almeida são três áreas do Centro de Artes onde se encontra parte da exposição de finalistas de Artes Plásticas que abriu ao público no sábado, a 26 de junho. A mostra “Dancer-Danger – Sobre movimento, emoção e imaginação” – que está também na Galeria NovaOgiva, em Óbidos – contou com curadoria de alunos de Programação e Produção Cultural, também da ESAD.
Há de tudo um pouco para ver: desenho, instalação, pintura, vídeo, num sem fim de propostas que surpreendem pela originalidade. Há instalações de objetos que iam para o lixo e que foram recuperados e integrados em propostas artísticas. Há quem proponha “roupa” feita em cartão, fotografias de grande formato e até armaduras que “casam” bem com a escultura monumental que se encontra no Museu Leopoldo de Almeida.
“Ao todo trabalharam neste projeto 80 alunos”, explicou Lígia Afonso uma das docentes que esteve na organização da mostra. A docente destacou a parceria estabelecida entre a escola e o Centro de Artes “que já é longa e que permite acolher vários tipos de propostas”. “A exposição de finalistas da ESAD já aconteceu fora das Caldas noutros anos como em Leiria e em Torres Novas “, disse a professora acrescentando ainda que os finalistas de Artes Plásticas se apresentaram em Óbidos.“Apresentarmo-nos na Ogiva é muito importante devido ao facto da galeria ter sido pioneira na vanguarda da arte performativa nos anos 70”, disse a docente, satisfeita com o inaugurar da relação da ESAD com o concelho vizinho.“
Temos qualidade para nos apresentarmos nos sítios mais importantes e relevantes da região”, disse a docente que, com Carla Cardoso e Susana Gaudêncio, foram responsáveis pela exposição.
“Temos competências e equipamentos para abrir o novo mestrado ”
Rui Pedrosa
“Inauguramos a relação com Óbidos e com Ogiva”
Lígia Afonso
Na inauguração, nas Caldas, marcaram presença responsáveis da autarquia, da ESAD e do IPL. Rui Pedrosa, o presidente do instituto, considera que “é notável todo o trabalho feito pelos finalistas, nestes tempos difíceis”. Salientou o facto da licenciatura de Programação e Produção Cultural ter feito a curadoria da mostra. Questionado sobre a abertura do novo mestrado, na área do Som e da Imagem, o responsável referiu que a ESAD “possui docentes e equipamento de referência que dão boas condições para o arranque deste mestrado”. Responsável recordou que “há um ano e meio, investimos 300 mil euros nos laboratórios desta área na ESAD”, rematou. A exposição vai estar patente até setembro.