Há Marionetas na Cidade de Alcobaça há 20 anos

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Gazeta das Caldas
“Piedro dell Castillo” é uma peça dedicada aos mais novos |Isaque Vicente
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O festival Marionetas na Cidade começou na segunda-feira, 9 de Outubro, com a inauguração de uma exposição de fotografia comemorativa da autoria de João Costa no Museu do Vinho e com as apresentações para o público escolar durante os três dias seguintes.
A peça Pedro dell Castillo, do argentino Tutiteres, foi apresentada por três vezes no cine-teatro durante esta semana, sempre com lotação esgotada.
Esta é uma divertida história de amor, que combina as artes de clown com as marionetas. Durante mais de uma hora o bonecreiro interage com o jovem público e envolve-o num espectáculo com perto de uma dezena de personagens. Termina a salientar a importância do amor.

Até domingo muito mais há para ver. São, no total 21 espectáculos de 12 companhias de seis países (Itália, França, Espanha, Hungria, Argentina e, claro, Portugal).
Hoje à noite realiza-se o único espectáculo pago. Trata-se do Arabesco, da Red Cloud, que sobe ao palco do cine-teatro às 21h30 e que se baseia na vida e obra de Edgar Allan Poe. Os bilhetes custam 5 euros. Durante a tarde realiza-se “Dá-me um abraço”, da ACTA/VATe junto à Ala Norte do Mosteiro.
Amanhã e domingo, durante todo o dia vão decorrer vários espectáculos de marionetas, especialmente na Praça 25 de Abril. No sábado à noite, pelas 21h30, serão apresentados dois filmes no cine-teatro: um documentário sobre o teatro de marionetas português, da autoria de José Ricardo Pinto e no qual participa a companhia alcobacense SA Marionetas e o Making Of (criação e montagem) do espectáculo Lumen – uma história de amor, da mesma companhia.
Também durante o fim-de-semana irão decorrer workshops de construção de personagens para teatro de papel na Praça 25 de Abril.
Este ano o festival voltou a receber o selo EFFE, válido por dois anos. As últimas duas edições já contaram com este galardão, que foi pela priemira vez entregue em 2015.
José Gil, director artístico da SA Marionetas, disse que o selo é o reconhecimento da qualidade da programação e afirmou que “é uma pena que a Direcção Geral das Arte não ache o mesmo”.

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