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Até ao próximo domingo, 26 de Novembro, está a decorrer a Mostra de Artes Visuais das Caldas (MAGA), que este ano tem por tema a Revolução. A iniciativa dedicada à ilustração já vai na sua oitava edição e inclui exposições, performances, workshops e concertos. Os eventos acontecem em vários museus e espaços de restauração da cidade.
Para amanhã está prevista uma oficina de serigrafia em t-shirts no Centro da Juventude e uma experimentação em risografia (impressão digital de alta velocidade) no Hotel Madrid (Largo João de Deus). No domingo, a Maga encerra no Céu de Vidro, pelas 17h00, com poesia declamada por Raquel Lima.
Há oito anos que a Maga destaca a ilustração nas Caldas da Rainha. Este ano, além de nove exposições em vários espaços da cidade “apostámos forte na música e nos convites a associações de outras localidades”, disse Nuno Bettencourt, um dos responsáveis pelo evento promovido pelo Atelier Arte e Expressão. Participam as associações locais, mas também a Ó da Casa (Guimarães), LAC (Lagos), Bichinho de Conto (Óbidos) e Arara (Porto). Representantes deste último grupo estiveram nas Caldas na sexta-feira 17 de Novembro, onde deram uma conferência na ESAD e coordenaram uma oficina de serigrafia no Centro da Juventude. À noite, o grupo esteve a vender as suas serigrafias no Céu de Vidro.
A abrir o festival estiveram o duo Lavoisier, composto por ex-estudantes da ESAD, que aproveitou para matar saudades da cidade onde estudou e dos amigos que por cá permanecem. Pelo “palco” do Céu de Vidro passaram também as Rakta, um grupo punk de raparigas que veio do Brasil para actuar em Lisboa, Porto e Caldas, antes de seguir em digressão para Espanha.
Integrada na própria colecção do Museu Malhoa estão também várias ilustrações da Maga, numa colectiva que abriu na sexta, 17 de Novembro. “Vamos organizar visitas guiadas às crianças das escolas do primeiro ciclo”, disse Nuno Bettencourt, explicando que a Maga tem como objectivo criar novos públicos para as artes.
Nesta 8ª edição a designer convidada para efectuar a comunicação gráfica do evento foi Nayara Siler.
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