Maio Barroco aposta na descentralização

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A decorrer desde dia 1 de Maio, a temporada de musica clássica é dedicada ao compositor obidense José Joaquim dos Santos, considerado um dos melhores autores da segunda metade do século XVIII no que diz respeito à música sacra.
“É nosso objectivo estudar toda a sua obra e apresentar parte dela durante este mês”, refere Paula Ganhão, da Óbidos Patrimonium, adiantando ainda que já têm mais de 80 obras de José Joaquim dos Santos estudadas e prontas para apresentação em público. Um desses exemplos é a peça “O rei David”, interpretada pelo Coral Alma Nova, que marcou o arranque da temporada a 1 de Maio.

Este ano o Maio Barroco desloca-se para outros cenários, que não apenas o Santuário do Senhor Jesus da Pedra, local onde este compositor nasceu. Haverá espectáculos também na Igreja de Santa Maria, auditório da Casa da Música e no Convento das Gaeiras.
Com o objectivo de dar uma componente cultural e educativa ao programa,a organização convidou a pintora Romarina Passos a explicar a pintura Barroca e a falar sobre Josefa d’Óbidos. A actividade, denominada “Quadro Vivo”, terá lugar na Praça de Santa Maria e vai tentar recriar uma natureza morta.
Telmo Faria realça que a autarquia pretende continuar a divulgar o compositor José Joaquim dos Santos e adianta que Óbidos celebra o barroco “porque é um legado patrimonial que quer afirmar e porque é uma boa maneira de mostrar a convivência do passado com o futuro”.

Mercado Medieval com ceias no palco principal

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O Mercado Medieval de Óbidos irá este ano decorrer de 1 a 18 de Julho, apenas de quinta-feira a domingo. Em destaque estarão as ceias medievais, que vão decorrer no “coração” do mercado, no palco principal, onde também vão decorrer os grandes espectáculos. “Estamos a criar uns claustros onde serão servidas as ceias”, adiantou Bertina Pinheiro, adiantando que estas custam 40 euros e dão também direito à entrada e traje. As reservas podem já ser efectuadas no posto de turismo ou através do e-mail mercadomedieval@cm-obidos.pt
Também a animação será mais abrangente e os espectáculos têm horário definido. Pelo recinto passarão grupos franceses, italianos, espanhóis e portugueses, e também projectos de cariz comunitário. No palco principal vão existir pelo menos 10 espectáculos por dia, a que se juntam animações por todo o evento, muitas delas interactivas.
Haverá cerca de uma centena de mercadores e artesãos e uma zona de mouraria, que já não havia há algum tempo. Existirá ainda um tecelão a trabalhar ao vivo e um atelier de iluminuras onde as crianças poderão participar, um oleiro a trabalhar com a roda e um forno pedagógico para que as crianças aprendam a fazer pão.
Pela cerca vão estar também distribuídas 18 tavernas e, junto à Pousada do Castelo, estarão mestres de vários ofícios a trabalhar ao vivo e as pessoas poderão experimentar.
A edição de 2010 tem um orçamento de cerca de 200 mil euros e a organização espera a presença de 100 mil visitantes.
O bilhete de ingresso é de sete euros, mas os trajados à época e portadores da Via Verde para a Cultura poderão entrar gratuitamente. Os munícipes terão entrada gratuita à quinta e sexta-feira.
Este ano haverá cerca de 300 fatos para alugar em dois pontos de aluguer.

 

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