Museus Malhoa e da Cerâmica foram os mais visitados nas Caldas

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Caldas da Rainha tem oito museus, três da responsabilidade do poder central e cinco na esfera autárquica. Ao todo, os museus das Caldas foram visitados em 2018 por mais de 70 mil pessoas, entre as quais 14.200 estrangeiros. Os mais frequentados em 2018 foram o Museu de Cerâmica e o Museu Malhoa, com perto de 22 e 29 mil visitantes, respectivamente, no que representa uma pequena redução face ao ano anterior em que tiveram 25 mil e 30 mil pessoas. Em ambos os museus, um em cada cinco visitantes de 2018 era estrangeiro.

Em 2017 o Museu Malhoa teve 30 mil visitantes, tendo diminuído em 2018 para 28.480. O Museu de Cerâmica tinha tido 25.273 e diminuiu para 21.209 visitantes. Carlos Coutinho, director dos dois museus oestinos (dependentes da Direcção Regional de Cultura do Centro) referiu que este ano pretende continuar a apostar em iniciativa internacionais, tal como aconteceu no Museu Malhoa, que recebeu o Congresso Internacional de Organologia. Iniciativas como esta contribuíram para atrair ao museu visitantes de outras nacionalidades. Os estrangeiros passaram de 2151 em 2017 para 2443 no ano seguinte.

Gazeta das Caldas
O Museu do Hospital e das Caldas teve 6500 visitantes em 2017 e 5000 no ano passado | N.N.
Gazeta das Caldas
O Museu da Cerâmica teve 25.273 visitantes em 2017 e 21.209 em 2018 | N.N.

 

Museu da Nazaré com menos actividades e menos visitantes

O Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré (que também é tutelado para a DRCC e tem como director Carlos Coutinho), está a viver um ano de mudança devido à requalificação do imóvel. Durante o tempo das obras, o espólio irá passar para edifício da câmara. Em 2017 o museu recebeu 40.100 visitantes, número que desceu no ano passado para perto de 12.000 pessoas.
“O número de visitantes tem descido pois também diminuiu o número de actividades”, disse Carlos Coutinho, explicando que este museu, em 2018, passou a encerrar as portas ao fim de semana e aos feriados. N.N.