Pedro Silva, guitarrista caldense, volta a estar nomeado aos Prémios Internacionais da Música Portuguesa
O guitarrista Pedro Silva, que vive nos EUA, é um dos nomeados na categoria de música instrumental, dos Prémios Internacionais de Música Portuguesa, iniciativa que decorre nos Estados Unidos.
Já a terceira vez que o músico é nomeado para a categoria de Música Instrumental e acabou por vencê-la em 2019. O músico também foi indicado como produtor e guitarrista de uma faixa de outro artista na categoria Rock.
Os músicos e cantores que concorrem a estas prémios vivem em vários países e, por isso ,segundo o caldense, o concurso “está a ficar maior e mais competitivo a cada ano”.
A música “Say What”que levou a que Pedro Silva fosse selecionado, surgiu da tentativa de aprender algumas ideias do funk, especificamente o conceito por trás da guitarra na música “Kiss” do Prince. “Assim que tive o riff de guitarra, escrevi as partes e coloquei meus amigos nele”, isto é, o caldense através da internet colaborou com Luigi Genise e Michele Fortunato da Itália, Artis Locmelis da Letónia, Tommy Depmsey e Shon Gordon de Boston.
“Muito do que faço agora tem colaborações. Por causa da tecnologia, posso escrever músicas e trabalhar com músicos em qualquer lugar do mundo, tão facilmente como se eles morassem na casa ao lado”, disse o músico à Gazeta das Caldas. Trabalha com músicos da Índia, Ucrânia, Brasil, Nigéria, Alemanha e da Eslovénia, assim como em algumas músicas para uma banda de Rock n Roll, com um amigo de longa data como co-compositor e vocalista.
O caldense, que também escreve sobre temas de Economia, perdeu contacto com Portugal durante a Covid. Tinha até viagens planeadas para 2020 que foram canceladas , mas espera poder retomar as vindas à região. “Num mundo perfeito, estaria nas Caldas dois meses por ano”, disse Pedro Silva à Gazeta das Caldas.
A entrega de prémios decorrerá a 4 de maio em Rhode Island e terá como artistas convidados os GNR, Sara Correia, Anjos, Barbara Bandeira and Nuno Ribeiro.
Para o caldense este evento é importante para a comunidade portuguesa pois permitem o reconhecimento do trabalho de muitos profissionais que se encontram na diáspora.
“Acho que este tipos de eventos permite orgulharmo-nos. Existe uma herança comum que nos une mesmo quando o mundo que nos rodeia muda”, rematou o músico caldense.■
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