Oito artistas para uma coleccção dedicada às termas caldenses

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Gazeta das Caldas
| N.N.

A coleccção de cerâmica da Gazeta das Caldas dedicada às termas termina neste mês de Outubro com a peça proposta por Vítor Lopes.
Esta iniciativa teve início em Março, altura em que o nosso jornal lançou um novo desafio aos artistas locais: fazer uma obra sobre as termas das Caldas da Rainha.
Ao todo foram criadas oito propostas cerâmicas exclusivas, muito diferentes entre si, concretizadas por oito ceramistas que vivem e trabalham na cidade.

 

 

Mário Reis foi o primeiro convidado a responder positivamente ao repto deste semanário e apresentou uma peça onde recriou em barro as tradicionais banheiras do Hospital Termal. Estas foram decoradas com frases e quadras sobre a água, sugeridas por personalidades caldenses ligadas às termas, à literatura e ao turismo.
O mês de Abril ficou marcado pela peça Patrimonium do atelier Sá Nogueira. A proposta de José e Amélia Sá Nogueira inspirou-se nos azulejos dos frontais dos altares da Igreja do Pópulo que datam do século XVI e foi acompanhado por um texto do historiador Nicolau Borges, especialista naquela igreja caldense classificada como Monumento Nacional.
Seguiu-se em Maio, Paula Clemente, autora que propôs “Bem-Estar”, uma peça onde recriou os tratamentos termais que a própria fez no hospital termal. A ceramista criou uma taça que tem água (representada pelo vidrado azul) e fez-lhe um corte no cimo, permitindo criar escadas onde está colocada a miniatura da figura feminina.