Até 12 de março está patente no CCC uma mostra que celebra Saramago,o prémio Nobel da Literatura
Abriu ao público a 11 de fevereiro, na galeria CCC, a mostra “José Saramago, Um escritor de inquietações”, uma iniciativa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), com a chancela da Fundação José Saramago.
Com o propósito de assinalar o centenário de nascimento do Prémio Nobel da Literatura, esta exposição que tem curadoria do caldense António Marques e tem sido um “verdadeiro sucesso” pois tem sido requisitada por várias autarquias de Norte a Sul do país.
A inauguração da exposição contou com a presença do presidente da Câmara, do vice-presidente e da vereadora da Cultura, assim como de representantes do STAL, o presidente José Correia e o coordenador distrital, Manuel Pereira.
José Saramago, o único Prémio Nobel da Literatura, legou aos seus leitores 40 obras, às quais acrescentou sempre um cunho social, sendo, muito justamente, considerado um dos maiores vultos da literatura mundial, para orgulho de todos os que amam a língua portuguesa.
A exposiçãoestá patente na Galeria CCC até 12 de março de 2023, com entradas livres.
“José Saramago é um autor incontornável e é um verdadeiro criador de mundos literários”, disse a vereadora com o pelouro da Cultura, Conceição Henriques. A autarca referiu-se ainda a vários aspetos da vida do escritor e até algumas polémicas que surgiram em volta de algumas das suas obras como, por exemplo, com o “Evangelho segundo Jesus Cristo”.
A mostra vai estar patente até meados de março, altura em que seguirá para Évora e posteriormente para Beja. “Depois do Alentejo vamos seguir com a exposição para o Norte do país”, disse António Marques, conhecedor da vida de Saramago e que o classificou como “um homem de grandes causas e convicções”.
Ao todo, estão expostos no CCC, 91 painéis onde é possível conhecer a sua obra saramaguiana em detalhe. Há frases dos seus vários livros e muitas fotografias do escritor, nas diferentes fases da sua vida. O presidente da Câmara, Vítor Marques, referiu a grande satisfação de ter nas Caldas “a mostra dedicada a este escritor de inquietações e que tanto nos faz pensar”.
O curador, António Marques, estava satisfeito por ter tido três presidentes da Câmara na inauguração da mostra. Além do atual edil caldense, estiveram também Lalanda Ribeiro e Fernando Costa. Este último atribuiu ao escritor, no ano que venceu o Nobel, 1998, a Medalha de Ouro da Cidade das Caldas.■