Bruno Batista e Susana Cunha venceram a Corrida P’la Vida

Realizou-se no passado dia 8 de Dezembro mais uma edição da Corrida P’la Vida, que colocou cerca de três centenas de atletas a correr nas ruas das Caldas da Rainha iluminadas pelas luzes de Natal e coloridas por muitas pessoas que circulavam pelo centro da cidade e, como vem sendo habitual, ficaram a incentivar os participantes. Bruno Batista e Susana Cunha foram os dois vencedores de uma prova que ajudou o Agrupamento de Escuteiros 337, das Caldas da Rainha.

O frio deu uma trégua aos atletas que quiseram participar na corrida caldense e mesmo a chuva que caiu no dia 8 parou para os atletas passarem. Participaram na prova cerca de 300 pessoas, apesar de as inscrições terem totalizado as 481.
Bruno Batista, do CN Rio Maior, foi o mais rápido a completar o percurso, em 31 minutos e 16 segundos. Carlos Silva e José Gaspar completaram o pódio. Passados três minutos e 18 segundos chegou Susana Cunha, do Linda-a-Pastora, que foi a vencedora feminina, à frente de Yeshimebet Tadesse e Sara Carvalho.
No final da prova, Bruno Batista mostrava-se satisfeito pelo triunfo nesta que foi a segunda vinda às Caldas, depois do quarto lugar no ano passado. “É uma prova que tem muita gente nas ruas, esteve um dia excelente para correr”, destacou. Susana Cunha também se mostrou satisfeita com a vitória, nesta que foi a sua quinta presença. No ano passado tinha sido terceira. “Sabe bem ganhar, a prova tinha boas concorrentes, já nos conhecemos todas”, realçou, acrescentando que o percurso é duro devido ao desnível, mas tem um ambiente muito bom. “Gosto muito desta prova, é espectacular ver as pessoas que andam na rua, é um ambiente fantástico”.
José Cardoso, que é um dos mentores da prova desde o seu início, referiu que houve este ano um decréscimo de inscritos, depois de se ter batido o recorde no ano passado, com mais de 700, o que se pode explicar devido à concorrência de outras corridas. Por exemplo, no domingo 10 de Dezembro realizou-se em Lisboa o EDP Grande Prémio de Natal, que poderá ter ‘desviado’ participantes da corrida caldense. No entanto, José Cardoso realça que a prova caldense, pelo seu ambiente, continua a ser um chamariz e trouxe atletas “de norte a sul do país”.