Campo Municipal de Angra do Heroísmo.
Árbitro: Leonardo Marques, Assistentes: Bruno Silva e Rui Coelho, AF Aveiro.
ANGRENSE 0
Filipe Soares, Jaime Seidi (Jordanes, 65m), Ruben Miranda (Ivanildo, 83m)
Ivan, Miguel Oliveira (Rui Silveira, 75m), Magina (C), João Borges, Eugénio, Vítor, Wilson Dias, Marco Aurélio.
Não utilizados: Délcio, Diogo Silva, Gonçalo Valadão e Graxinha.
Treinador: Eduardo Almeida.
CALDAS 1
Luís Paulo (3), Rui Almeida (C)(2), Militão (3), Clemente (4), Januário (2), Juvenal (3), Paulo Inácio (4,5), Marcelo (3), (André Simões (2), 80m), Farinha (2), (Diogo Bento (1), 72m), João Rodrigues (2), (Sabino (2), 87m), André Santos (1)
Não utilizados: Natalino, Cascão, Cruz e Danny.
Treinador: José Vala.
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Marcelo (60m).
Disciplina: cartão amarelo para Miguel Oliveira (29m), João Borges (83m) e Ivan (88m); André (30m) e Simões (90m+3).
Chegaram no Natal e foram novidade no ano novo. Filipe Soares na baliza, Marco Aurélio a descair pelo lado esquerdo do ataque. Angrense que, frente ao Caldas, entrou com Wilson Dias a dividir o centro ofensivo com Magina. No miolo, Seidi e Ruben Miranda. Na direita, João Borges. Boa dinâmica, quer na pressão, quer na tentativa de criar desequilíbrios.
O Caldas entrou um pouco melhor, mas por pouco tempo. João Rodrigues mais adiantado, Farinha na esquerda, Januário na direita. Foi deste o primeiro remate do jogo. Não existiu um domínio claro. Nem de um, nem de outro. À meia hora, Miguel Oliveira carrega Farinha na grande-área. Altura para Filipe Soares justificar a aposta: André remata, o jorgense defende o penalti com os pés. Festa nas bancadas.
Antes, os encarnados assumiram a responsabilidade. Prolongaram a posse de bola, fruto de uma recuperação rápida, e conseguiram estacionamentos mais longos na metade de relva contrária. Aos 18 minutos, Marco Aurélio descobriu o caminho para o golo, mas rematou fraco. Aos 22 foi Magina que não conseguiu evitar um remate contra o guarda-redes Luís Paulo.
Bom jogo, sempre movimentado. O Caldas não se deixou pressionar. Aos 38 minutos, remate em arco de Januário. Bola no ferro. Filipe Soares, agora, pregado ao relvado. Um minuto depois, fé na bota de João Borges. A bola cruzou a floresta da direita para a esquerda e saiu ao lado. Nulo justo ao intervalo.
O CANTO DO… MARCELO
Januário foi um dos mais perigosos em campo. Cinco minutos na segunda-parte, novo remate cheio de intenção, valeu um desvio para canto. Resposta de Magina, que fugiu pela direita e deixou fugir um lance que prometia, quer no remate, quer pela hipótese de assistência. Dois impulsos em dez minutos.
O Caldas passou a mandar em todas as zonas. Foi autoritário e obrigou o Angrense a recuar. Vários pontapés de canto consecutivos. Num deles deu golo. Aos 60 minutos, muita confusão na grande-área, recarga forte de Marcelo. A festa, desta feita, mudou-se em peso para o banco de suplentes forasteiro.
Eduardo Almeida não perdeu tempo. Sai Seidi, entra Jordanes. Aos 63 minutos, Vítor quase emendava para o empate. Aos 71, depois de livre cobrado por Marco Aurélio, o cabeceamento de Wilson falhou o alvo por pouco. O Angrense respondia com risco: Rui Silveira para o lugar de Miguel Oliveira a 15 minutos dos 90. Apenas três defesas.
O Caldas não se deixou levar por uma defesa contrária menos composta. Optou, precisamente, pela segurança defensiva, tentando o contragolpe somente na certa. A verdade é que só por uma vez se viu aflito. Segunda tentativa para Marco Aurélio no jogo, segundo remate frouxo. Demasiado discreto o ex-Praiense. Não foi uma má exibição do Angrense e mereceu aplausos dos adeptos. Mas… mais do mesmo: 12.ª derrota para o campeonato.
Fica por saber se Miguel Oliveira toca mesmo em João Rodrigues no lance da grande-penalidade.
LUÍS ALMEIDA |di