SP. CALDAS 0
Nuno Pereira, Tiago Pereira, Afonso Reis, Kiká, Simão Teixeira, Luís Moreira, Calaça, José Jardim, João, Diogo Oliveira, Miguel Agapito
Treinador: Júlio Reis
SP. ESPINHO 3
José Rojas, Hugo Ribeiro, Miguel Maia, H. Sanches, Marco Ferreira, João Simões, Kibinho, Valdir Reis, F. Santos
Parciais: 18-25, 20-25, 17-25
O Sporting das Caldas perdeu os dois jogos do fim-de-semana e tem que fazer o mesmo resultado ou melhor que o VC Viana na última ronda para evitar a integração na fase de manutenção. Se o desaire de sábado com o Sp. Espinho era expectável, a derrota de domingo em casa do lanterna vermelha acabou por ser algo inesperada.
Na partida de sábado o Sp. Espinho precisou de cerca de 1h15 para derrotar os caldenses no Pavilhão Rainha D. Leonor. A formação espinhense, comandada por um Miguel Maia que aos 44 anos continua a dar cartas no voleibol nacional, foi das quatro equipas que vão discutir o título da Elite a mais dominadora nas Caldas.
Os caldenses conseguiram equilibrar algumas fases do encontro, sobretudo no segundo set, aquele em que foi mais vezes possível servir a potencia do jogo ofensivo de Calaça.
Nesse parcial os caldenses chegaram a estar em vantagem e andaram quase sempre a distâncias entre um e três pontos. Só na recta final, a partir dos 20-22, os espinhenses se superiorizaram claramente, não permitindo aos caldenses mais pontos.
No restante encontro os caldenses sentiram grandes problemas com o serviço forte dos visitantes e em ultrapassar a estatura do bloco, acabando por ceder o primeiro e o terceiro set com resultados mais dilatados.
No domingo os caldenses foram ao pavilhão do Madalena e uma vitória garantia praticamente a presença no play-off para o título da I Divisão. O lanterna vermelha, que no sábado tinha conquistado a sua segunda vitória na prova, acabou por bater o Sp. Caldas em três sets decididos pela margem mínima (25-23, 26-24, 26-24).
Sp. Caldas e VC Viana, do caldense Hugo Madruga, partem para a última jornada com os mesmos pontos, pelo que quem conseguir o melhor resultado terminará no grupo intermédio, enquanto a outra lutará pela manutenção. Os caldenses têm em teoria a missão menos complicada, recebem o antepenúltimo classificado, Leixões, enquanto os vianenses recebem o Castêlo da Maia, que só perdeu os dois jogos com o Benfica, e outro com a Fonte Bastardo.
Com o mesmo número de pontos e de vitórias, caso as duas equipas façam o mesmo resultado na última jornada a vantagem é dos caldenses, que têm melhor coeficiente entre sets ganhos e perdidos e entre pontos ganhos e perdidos. O confronto directo, no qual os vianenses levam vantagem, é o quarto factor de desempate.
Diogo Oliveira, jogador do SCC
Altos e baixos
O objectivo da equipa é sempre dar o melhor em campo, mesmo com as equipas mais difíceis não entramos de cabeça baixa, pensamos sempre na vitória, ainda com a Fonte Bastardo conseguimos dois jogos bons e pensámos que podia ser assim neste jogo também. Tivemos altos e baixos, mas é assim o jogo. Foi o meu primeiro jogo no campeonato, foi uma emoção, é um sentimento complicado de explicar, mas foi bom. Sempre foi um objectivo chegar à equipa sénior e poder jogar, tenho noção que sou muito novo ainda, o objectivo é aprender e poder evoluir.
Francisco Matos, tr. adjunto do SCC
Temos que ganhar
O Sp. Espinho tem uma equipa muito competitiva, sabíamos que eles têm jogadores que desequilibram. Continuamos com um central lesionado, o João é mais baixo, fez pontos, mas tem dificuldade no bloco. De qualquer modo não foi por aí, houve fases em que a equipa permitiu que o Espinho fizesse muitos pontos seguidos e com essas vantagens e a experiência e qualidade que têm já não perdem os set. Precisamos de ficar entre o cinco e o oitavo para evitar a fase de descida, temos que ganhar.