O MVD encerrou a época com um jantar com cerca de 80 pessoas no Centro de Alto Rendimento de Badminton no dia 28 de Junho. Foram entregues várias distinções, entre as quais aos campeões nacionais da categoria D em pares mistos (Afonso Costa e Tina Cusen), à campeã nacional de sub15 em pares femininos, Madalena Fortunato, e ao jovem que representou Portugal num torneio de parabadminton na Irlanda, Diogo Daniel.

Para assinalar o encerramento da época do MVD, cerca de 80 pessoas juntaram-se para jantar no Centro de Alto Rendimento no dia 28 de Junho. Foram distribuídos vários prémios, entre os quais os prémios para “Os Maiores”, uma categoria que extravasava a vertente desportiva e entrava na social e humorística. Assim, houve prémios para os grandes ausentes, o desaparecido em combate, a mãe árbitra, o mais assíduo, o homem do apito, o maior apoiante, entre outros.
O MVD é também a prova que este é um desporto para todas as idades. É que o mais novo dos 80 atletas federados e dos cerca de 25 não federados tem cinco anos e o mais velho tem 70.
Este ano, além dos campeões nacionais, houve 13 campeões zonais e seis vice-campeões. A nova época arranca a 16 de Agosto e já estão abertas as inscrições.
Carlos Paiva, da Federação Portuguesa de Badminton, esteve presente no jantar e afirmou que o MVD é um “clube que representa a alma do badminton”. Recordou a participação de Diogo Daniel e questionou: “quem sabe em dois anos ele não estará em Tóquio?”, referindo-se aos Jogos Paralímpicos de 2020.
À Gazeta das Caldas Diogo Daniel recordou “uma experiência única em que os atletas só são adversários dentro de campo, cá fora são uma família unida que se apoia”.
No primeiro jogo, com um russo, entrou “com nervos”, tal como no segundo, com o experiente atleta brasileiro Cleto Eugenio. Ainda assim, neste segundo já estava mais confiante. Perdeu o primeiro set, venceu o segundo e o terceiro, conquistando a sua primeira vitória e o apuramento para os oitavos de final. “Foi uma vitória muito importante para mim e fiquei muito orgulhoso”, contou Diogo Daniel, agradecendo todo o apoio que tem recebido. “Ainda estou em Dublin”, brincou.
O primeiro português a representar o país nesta modalidade caiu nos oitavos com uma derrota com o sueco.
Será que em 2020 o jovem caldense estará em Tóquio? “Se não for em 2020 em Tóquio será em 2024”, exclamou, completando que “com a ajuda de toda esta “família” já vi que nada é impossível”.
Neste dia, além de Diogo Daniel, o clube também distinguiu Francisco Daniel, como jovem promessa. “Estou muito orgulhoso dele, ele esforça-se muito, atira-se a todas”, contou Diogo.
A terminar reiterou os agradecimentos a todos os que o têm apoiado nesta caminhada e criticou a falta de atenção e apoio para a maioria das modalidades que não o futebol.
Um movimento com 43 anos
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Tinta Ferreira, presidente da Câmara, recordou que este ano se comemoram os 43 anos do MVD, que foi fundado em 1975 e notou a “importância histórica nas Caldas” em várias modalidades. Numa nota pessoal, lembrou os torneios de futebol de cinco em que participou.
Na mesma tónica, Joaquim Lopes, principal dinamizador e actual presidente do clube, recordou a criação do MVD, com os animadores desportivos que recebiam formação e depois trabalhavam todas as modalidades com os mais novos.
No próximo ano o clube irá desenvolver a modalidade com moldes diferentes, com um técnico a trabalhar apenas a formação.
Um movimento com 43 anos
Tinta Ferreira, presidente da Câmara, recordou que este ano se comemoram os 43 anos do MVD, que foi fundado em 1975 e notou a “importância histórica nas Caldas” em várias modalidades. Numa nota pessoal, lembrou os torneios de futebol de cinco em que participou.
Na mesma tónica, Joaquim Lopes, principal dinamizador e actual presidente do clube, recordou a criação do MVD, com os animadores desportivos que recebiam formação e depois trabalhavam todas as modalidades com os mais novos.
No próximo ano o clube irá desenvolver a modalidade com moldes diferentes, com um técnico a trabalhar apenas a formação.