Tuga deu vantagem ao Caldas, que escapou no último lance da partida
O Caldas foi ao Algarve registar o sétimo empate da temporada, segundo consecutivo. Um ponto ‘curto’ principalmente porque os pelicanos só cederam o empate com a partida a chegar ao final.
José Vala abordou o jogo com uma nuance tática interessante no seu 3-5-2, que apresentou Leandro Borges como único pivot defensivo do meio campo, libertando mais unidades para o processo ofensivo, com André Perre e João Tarzan como vértices do triangulo invertido na zona central.
No primeiro quarto de hora a ‘surpresa’ no sistema do Caldas gerou ascendente ofensivo, mas sem grandes oportunidades. O Moncarapachense respondeu a partir do quarto de hora e, com Ebanilson em destaque, começou a criar problemas à defesa do Caldas. O camisola 10 obrigou Wilson a uma boa defesa (23’).
Mas o Caldas voltou a crescer na fase final e só os ferros da baliza de Tiago impediram o golo no remate de Tuga e na recarga de Perre.
Na segunda parte, Ebanilson continuou a destacar-se nos algarvios, o que levou José Vala a reequilibrar a equipa com a entrada de Miguel Rebelo. O médio aproveitou a oportunidade e lançou Tuga para colocar o Caldas na frente.
Quem não desistia era Ebanilson, que obrigou Wilson e André Sousa a intervenções decisivas. O 10 não marcou, mas os algarvios acabaram por empatar no último lance do jogo, com grande mérito para Ricardo Isabelinha no lance finalizado por Cissé. ■