Gaeirense só aguentou a primeira parte

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Pavilhão da SCR Gaeirense
Árbitros: Ricardo Amado e João Ferreira, AF Leiria
Cronometrista: João Amado

GAEIRENSE 1

Telmo Valentim, Micael Cascão, Gustavo Pereira, João Ricardo (C), Paulo Santos, João Ferreira, João Valério, Flávio Freitas, Pedro Soveral, Filipe Soares, César Ferreira, João Varandas
Treinador: Nuno Romão

VIDIGALENSE 6

Ivan Mendonça, Ricardo Pacheco, Pedro Peneda, Paulinho, Tiago Vicente, Ruben Carreira, Ricardinho, Ricardo Mendonça, Gerva, M. Silva, J. Gonçalo, Formiga
Treinador: Tiago Moreira
Ao intervalo: 1-1
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Ivan Mendonça (5’ e 38’), João Ferreira (16’ gp), Formiga (23’ gp e 36’), Paulinho (23’) e Ricardo Mendonça (39’)
Disciplina
Amarelos: César Ferreira (20’), João Ricardo (31’) João Ferreira (31’), J. Gonçalo (33’), Paulo Santos 35’), Pedro Soveral (40’) e Ricardinho (40’)
O Gaeirense perdeu em casa com o Vidigalense por pesados 1-6. Os negro-rubros deram boa conta de si na primeira parte, mas não aguentaram os dois golos seguidos sofridos no início da segunda.

A primeira parte já evidenciou algumas fragilidades da equipa das Gaeiras, totalmente reconstruída para esta época, com muita gente da terra que já não jogava federada há vários anos. No entanto, nos primeiros 20 minutos a equipa colmatou isso com uma entrega e combatividade muito fortes. O golo marcado pelo Vidigalense ao minuto cinco, numa jogada em tabelas, não desarmou o Gaeirense, que ao minuto 12 conseguiu o seu primeiro remate perigoso e quatro minutos depois empatou de grande penalidade.
O empate manteve-se até ao intervalo, mas na segunda parte o filme foi diferente. A formação leiriense aumentou o ritmo e marcou logo ao terceiro minuto, também numa grande penalidade. A falta, por corte com o braço, motivou protestos dos gaeirenses alegando que o gesto não foi intencional. Formiga converteu o castigo e nem passou um minuto para que o Vidigalense voltasse a marcar.
O Gaeirense ficou sem reação e o marcador acabou por se avolumar.
Nuno Romão é o treinador do Gaeirense para esta época e disse à Gazeta das Caldas que o que se pode esperar da equipa é “muita luta e tentar fazer o possível e o impossível para nos mantermos nesta divisão”.
O técnico realça que “a experiencia do plantel é muito pouca para esta divisão, por isso temos que trabalhar muito, todos os dias, e lutar muito”.
A imagem que a equipa deu na primeira, em que foi mais organizada e combativa, é o que Nuno Romão quer projectar para a temporada e acredita que será possível com o avançar do trabalho e a criação de rotinas de jogo. “Na segunda parte veio a fadiga, que provoca falta de concentração. Já na primeira jornada o jogo foi idêntico”, realça.
Neste contexto, os jogos em casa e o público gaeirense podem ser “extremamente importantes”, sublinha Nuno Romão, porque “nos momentos de desânimo e descrença faz levantar a moral para dar os jogadores conseguirem dar mais um bocadinho”.

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