Ginástica: Acrotramp consegue quatro finais em seis

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Os seis ginastas do Acrotramp Clube das Caldas com os técnicos Xana e Stélio Lage, ao centro

Participação serviu para os atletas prepararem fase mais competitiva da época

O Acrotramp Clube das Caldas participou este fim-de-semana no Coimbra Gym Fest, que decorreu em simultâneo com a prova da Taça do Mundo, que decorrem na Anadia.
A melhor classificação individual coube a Andreia Berto, um quinto lugar na final de duplo mini-trampolim individual do escalão 17+. Maria Henriques foi sexta, enquanto Maria Vala não consegui atingir a final. O trio foi segundo por equipas.
No tumbling, Henrique Nascimento foi sexto na prova masculina (Guilherme Dias não conseguiu acesso à final) e Francisca Coutinho foi sétima.
Participar neste tipo de provas internacionais, vai muito além da vertente competitiva. “É muito positivo para nós. Podemos ver o que os melhores fazem e o quanto estamos adiantados, ou não”, refere Henrique Nascimento.

Ginastas preparam nacionais e Mundial por Idades

Andreia Berto, a mais experiente dos seis, acrescenta que estes são momentos importantes, sobretudo para os mais jovens. “Ajuda a perceber que o que estão a fazer é suficiente para o nível interno, mas é possível fazer melhor”.
A presença nesta prova serve, também, para elevar o nível dos ginastas numa altura em que os Nacionais estão à porta. Andreia Berto, campeã em título do DMT, vai a ter a concorrência direta das suas colegas, Sofia Vala e Maria Henriques, o que levam em tom de brincadeira. Todas querem lutar pelo título e, juntas, conquistar o ouro também para o clube.
O trio de tumbling também estará de olhos postos nos títulos nacionais. Henrique Nascimento é campeão absoluto e Guilherme Dias, que foi campeão de juniores, vai estar na luta. Mas também aqui há outros objetivos. “Quero renovar o estatuto de ginasta de Elite e o Guilherme também pode chegar a esse patamar”, afirma Henrique Nascimento.
Será, igualmente, mais um momento para os ginastas pontuarem para o apuramento para os Campeonatos do Mundo por Idades, onde apenas Andreia Berto não poderá estar. “Se conseguirmos colocar boas séries, todos temos hipótese”, realça Henrique Nascimento, que também procura apurar-se para o Mundial Absoluto.
Para o ginasta, estar nesses palcos “é um orgulho”. “Uma pessoa fica mais nervosa, a pressão é maior, mas ver os outros a fazer dá-nos motivação para a prova e para continuar a trabalhar quando regressamos”, remata.
Para Stélio Lage, presidente e técnico do clube, participar nestas competições internacionais é uma oportunidade rara, “porque os custos são muitos e tirando o apoio que tivemos da Transwhite para a deslocação, a quem temos que agradecer, é tudo financiado pelos técnicos e pelos pais dos atletas”, mas são “fundamentais para que eles possam evoluir”.