Sangue frio de Miguel Pinho dá vitória nos descontos

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FUTEBOL-CAMPEONATO NACIONAL DA III DIVISÃO-SÉRIE E

Campo da Mata, Caldas da Rainha

Árbitro: Filipe Lascas, auxiliado por Valter Fortunato e Rodrigo Teles, do CA de Santarém

Caldas    1

Ricardo Campos [4]; Duscher [3] (Ricardo Santos [2], 83’), Rui Almeida [4], João Pinto [4] e Tiago Santos [4]; Dani [3], Miguel Pinho [4], Miguel Andrade [3] (Bruno Francisco [3], 65’) e André Simões [3]; João Rodrigues [4] (Marcel Rosas [2], 83’) e Sabino [3]

Suplentes: Marco Silva, Jorge Barros, Ruben Sancheira, André Pedro

Treinador: Gila

Odivelas 0

André Marques; Ricardo Pereira, Diogo Oliveira, Cabrita e Ricardo Pedro (Bandeira, 86’); Reinaldo (Brito, 45’), Tiago, Diogo Saraiva (Jefferson, 82’) e Mateus; Nelson e Pio

Suplentes: Miguel Pinto, Ivo, Marinho, Sérgio

Treinador: Paulo Rocha

Ao intervalo: 0-0

Marcador: Miguel Pinho (90’+4 gp)

Cartões amarelos: Rui Almeida (22’ e 79’), Sabino (53’), Dani (58’) e João Pinto (88’); Reinaldo (20’), Tiago (71’), Ricardo Pereira (73’), Cabrita (74’), Diogo Saraiva (81’), Bandeira (86’) e Brito (90’+2). Vermelho por acumulação a Rui Almeida (79’)

Foi no último suspiro que o Caldas garantiu mais uma vitória complicadíssima na Mata contra uma das equipas do fundo da tabela, conseguida numa altura em que os alvinegros já só tinham 10 jogadores. Enorme dramatismo numa vitória justa que só não chegou mais cedo devido a um jogo épico do guarda-redes André Marques, que até um penálti defendeu a Sabino.

Sem Miguel Guerra nem Pidocha, o Caldas apresentava um meio-campo de ataque, com Dani na posição seis, na base de um losango com três elementos criativos e muito móveis. O Caldas tinha qualidade na posse de bola e facilmente empurrava a equipa visitante, que defendia com duas linhas recuadas muito juntas – uma de quatro defesas e outra de três médios um pouco mais à frente – e mantinha quase sempre 10 jogadores atrás da linha da bola.

Joel Ribeiro

jribeiro@gazetadascaldas.pt

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