FUTEBOL-CAMPEONATO NACIONAL DA III DIVISÃO – SÉRIE E, FASE DE MANUTENÇÃO
Mais dois golos de Sabino que já é o melhor marcador do Caldas dos últimos 5 anos – Alvinegros permitiram mais uma recuperação do adversário, mas desta acabaram por ganhar
Campo do Salgueirinho, Gavião
Árbitro: João Jacob, auxiliado por Óscar Vieira e Marco Caseiro, do CA de Setúbal
Gavionenses 2
Rui Forte; Kinó, Miguel, Edgar e Gonçalo (Zezinho, 84’); Pipas, Nuno Mateus, Wilson (Hugo, 54’) e Santana; Edilson (David, 54’) e Tiaguito
Suplentes: Sacho, Bruninho, Oscar
Treinador: Mazo
Caldas 3
Diogo [6]; André Jesus “cap” [6], Marco Duarte [6], Miglietti [6] e Tiago Santos [5]; Miguel Guerra [6], Pidocha [6] (André Simões [4], 64’), Miguel Andrade [6] (Rui Macedo [3], 79’), Miguel Pinho [6]; João Rodrigues [7] e Sabino [7] (Ricardo Santos [2], 88’)
Suplentes: Edu, Bruno Francisco, Luís Almeida, Justin
Treinador: Gila
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Edgar (55’) e David (57’); Miguel Pinho (48’) e Sabino (53’ e 76’)
Disciplina: Cartão amarelo para Gonçalo (51’), Nuno Mateus (73’), Edgar /76’), Sacho (79’), Miguel (85’); Pidocha (59’)
À quarta foi de vez, o Caldas ganhou finalmente fora de casa na segunda fase do campeonato, um triunfo que ainda não garante tranquilidade mas que devolve dois jogos de margem aos alvinegros numa altura em que faltam disputar quatro, três deles no Campo da Mata.
Depois de uma primeira parte morna, com a bola muito disputada pelo meio e poucas oportunidades junto das balizas, foi na segunda que tudo aconteceu. Um livre de Miguel Pinho que era para ser cruzamento e acabou por ser remate foi a fagulha que o jogo precisava para incendiar.
No primeiro tempo o Caldas tinha conseguido um controlo territorial do jogo, mas à custa de saídas fluidas para o ataque, com a linha média muito recuada no terreno no apoio defensivo.
Com o golo o Caldas cresceu, talvez porque o Gavionenses sentiu o golo e abriu brechas, mas também porque os alvinegros adiantaram a linha de pressão e ganhando a bola mais à frente conseguiram criar situações que permitiram ampliar a vantagem e pelo meio desperdiçar uma grande penalidade.
Mas ainda mais depressa do que tinha construído a vantagem, o Caldas deixou-a fugir. Mérito para Mazo, que mexeu na equipa com consequências mais que visíveis. Mexeu ao minuto 54, três minutos depois o jogo estava empatado. A mudança estrutural da equipa da casa, de 4-4-2 para 4-3-3 não foi assimilada pelo Caldas tão depressa como devia e o resultado está à vista. Mas se o primeiro golo resultou de um lance confuso, o segundo foi mais uma oferta, um mau atraso do lateral Tiago Santos que David aproveitou.
Em dois minutos o Caldas voltava a ter o mesmo pesadelo vivido em quatro dos cinco jogos disputados nesta segunda fase e a pressão da equipa da casa não augurava nada de bom. No melhor lance, uma arrancada de Tiaguito travada em falta no limite da grande área, Kinó por pouco não conseguiu desviar o remate ao lado de Santana.
O Caldas foi-se recompondo e aos poucos recuperando a estabilidade do primeiro tempo, retendo a bola na zona intermédia e lançando-a comprida para a frente. Num desses lances, João Rodrigues conseguiu pôr a bola no chão e encontrar um espaço para isolar Sabino, que à saída de Rui Forte teve a frieza para assinar o segundo golo no jogo e o 18.º da época, registo que iguala os golos marcados por Rodrigo Dantas que o coloca como o melhor goleador do Caldas dos últimos cinco anos a par de Rodrigo Dantas.
Feito o terceiro golo, os alvinegros souberam controlar o jogo sem sobressaltos e arrancar a quarta vitória da época aos gavionenses.
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