Pav. Rainha D. Leonor, Caldas da Rainha
Árbitros: Michele Ferreira e Sérgio Pereira
SP. CALDAS/ AKI D’EL REI 3
Nuno Pereira (10), Kiká (14), Luís Moreira (16), James Coll (4), José Jardim (2), Pedro Figueiredo (16), Jorge Graça (L), Tiago Pereira, Miguel Carvalho, André Mata, Pedro Araújo, Bernardo Martins
Treinador: Luís Jardim
FONTE BASTARDO 2
Gerson (15), Aleks (7), Maicon Leite (14), Diogo Morais (4), Reinaldo (11), Bruno Alves (12), Dani Ruiz (L), Sequeira (8), Viiber, Kaká (3), Caíque
Treinador: José João
Parciais: 18-25, 25-22, 22-25, 25-17, 15-13
O Sp. Caldas voltou a fazer história em casa e depois de já ter batido o Sp. Espinho, foi a vez dos açorianos da Fonte Bastardo conhecerem pela primeira vez a derrota nas Caldas. No entanto, os caldenses não aproveitaram o balanço e perderam, fora, no domingo, com a Académica de Espinho.
No primeiro jogo do ano, os caldenses tinham uma difícil missão pela frente, contra um crónico candidato ao título nacional. O primeiro set comprovou isso mesmo. A Fonte entrou melhor, embora os caldenses tivessem reagido bem com um conjunto de serviços de Luís Moreira que deram uma vantagem que durou até à igualdade a 12 pontos. A partir daí a história foi outra, com os visitantes muito fortes no serviço e nas acções de rede. De destacar o bloco açoriano, que valeu tantos pontos neste set como o ataque do Sp. Caldas, no total de sete.
A superioridade evidenciada pelos visitantes não augurava um bom desfecho, mas, afinal, os caldenses só tinham tido um despertar difícil.
A partir do segundo parcial foi outro Sp. Caldas que entrou na quadra. Mais concentrado, a movimentar-se melhor e de forma mais coesa na quadra a ocupar os espaços, e também mais eficaz nas acções ofensivas. Fugir ao bloco da Fonte era fundamental e isso foi conseguido. De resto, se no primeiro set os visitantes conseguiram sete pontos desta forma, no resto da partida só somaram mais 10.
O serviço mais agressivo também resultava em maiores dificuldades para a Fonte armar os seus ataques, e algum excesso de confiança também provocou alguns erros não forçados. Uma vantagem de seis pontos para gerir permitiu ao Sp. Caldas suster a reacção dos açorianos e quando estes encurtaram a diferença para dois, Luís Jardim parou o jogo nas alturas certas.
O empate a um set fez a equipa insular subir novamente o seu nível de jogo, mas os caldenses não ficavam atrás. O terceiro set foi discutido até perto do final taco a taco. Mas nessa fase A Fonte superiorizou-se e voltou ao comando.
Após a mudança de campo o Sp. Caldas aproveitou da melhor forma algum desnorte da Fonte Bastardo, com dois ataques errados e um erro de formação aos quais se juntou de James Coll para um 4-0 inicial. Com a sua equipa incapaz de recuperar, José João até trocou de distribuidor, mas foi o Sp. Caldas que subiu para seis a diferença. Com os pontos a caírem das diversas zonas da rede, a diferença só cresceu e o Sp. Caldas garantiu pelo menos um ponto e forçou a negra com o set mais desequilibrado.
Com um início muito forte e uma vantagem que cresceu até aos 10-4, parecia que a vitória seria fácil. Mas dois ases de Maicon lançaram a Fonte para uma recuperação incrível, com um parcial de 1-8 que virou o set para 11-12, baseado num ataque poderoso. Mas Nuno Pereira e Luís Moreira emergiu nesta fase final e garantiram um triunfo brilhante para o Sp. Caldas.
No domingo, os caldenses viajaram até Espinho para jogar com a Académica, mas não conseguiram dar seguimento à vitória da véspera, perdendo por 1-3 com os parciais de 19-25, 25-22, 27-25 e 25-22.
Pedro Figueiredo, jogador do SCC
Podemos ganhar a estas equipas
No primeiro set eles entraram mais fortes, mas também foi o regresso da época festiva que é sempre difícil principalmente quando se regressa tão cedo à competição. Mas depois reagimos bem, em nossa casa queremos mostrar ao público que nos podemos bater com estas equipas e também queríamos rectificar o último jogo que aqui tínhamos feito. Estou a gostar de estar aqui, jogadores, treinadores e direcção têm apoiado e está a ser uma experiência muito boa.
Luís Jardim, treinador do SCC
Vitória que enche de orgulho
Foi uma grande vitória e muito importante para a nossa equipa depois dos contratempos que tivemos. Respondemos da melhor forma dentro do campo, mesmo depois da Fonte Bastardo ser superior no primeiro set respondemos bem, mantivemos as ideias de jogo claras e arrancámos para uma excelente exibição. Foram sempre sets muito difíceis mas em que a nossa equipa valeu pelo seu todo, com grande qualidade e espírito de entreajuda. Estes também começam a ser jogos do nosso campeonato mas são realidades muito diferentes, é uma equipa totalmente profissional, a nossa não. É uma vitória em que nos superámos e que nos enche de orgulho.
Pedro Figueiredo, jogador do SCC
Podemos ganhar a estas equipas
No primeiro set eles entraram mais fortes, mas também foi o regresso da época festiva que é sempre difícil principalmente quando se regressa tão cedo à competição. Mas depois reagimos bem, em nossa casa queremos mostrar ao público que nos podemos bater com estas equipas e também queríamos rectificar o último jogo que aqui tínhamos feito. Estou a gostar de estar aqui, jogadores, treinadores e direcção têm apoiado e está a ser uma experiência muito boa.
Luís Jardim, treinador do SCC
Vitória que enche de orgulho
Foi uma grande vitória e muito importante para a nossa equipa depois dos contratempos que tivemos. Respondemos da melhor forma dentro do campo, mesmo depois da Fonte Bastardo ser superior no primeiro set respondemos bem, mantivemos as ideias de jogo claras e arrancámos para uma excelente exibição. Foram sempre sets muito difíceis mas em que a nossa equipa valeu pelo seu todo, com grande qualidade e espírito de entreajuda. Estes também começam a ser jogos do nosso campeonato mas são realidades muito diferentes, é uma equipa totalmente profissional, a nossa não. É uma vitória em que nos superámos e que nos enche de orgulho.