Campo de Jogos de Guadalupe
Árbitro: José Rodrigues, AF Lisboa
Assistentes: Cláudio Maroto e Sérgio Ribeiro
GUADALUPE 0
Nuno Ribeiro; Simão Moreno, Maz, Manuel e Truck; Abudu (Leo Vaz 50’), Diogo Conceição (Seninho 73’), Ibrahima e Zaneth; André Fontes e Guti
Não utilizados: Tiago Cunha, Cláudio Melo, Goulart
Treinador: Bruno Alvares
CALDAS 1
Luís Paulo(3); Cascão(3), Militão(4,5), Rui Almeida (C) (4) e Clemente(4); Paulo Inácio(3) e Simões(4); Farinha(2) (Januário(3) 62’), Felipe Ryan(3) (Marcelo(2) 73’) e João Tarzan(4); Pedro Emanuel (Rony(2) 88’)
Não utilizados: Natalino, Paixão, Cruz, Araújo
Treinador: José Vala
Ao intervalo: 0-1
Marcador: João Tarzan (43’)
Disciplina: amarelo a Pedro Emanuel (55’) e Truck (66’)
O Caldas capitalizou a empolgante eliminação da Académica na Taça de Portugal e foi à Graciosa (Açores) buscar uma importante vitória para as contas do campeonato. O avançado João Tarzan voltou a atacar e com o seu 12º golo da época valeu mais uma vitória ao conjunto alvinegro.
Jogadores, equipa técnica e direcção fizeram notar após o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal que era preciso apontar agora o foco para o campeonato, competição na qual os alvinegros estão numa posição difícil. A vitória sobre o Guadalupe, lanterna vermelha, era crucial em várias dimensões. Colocava termo a uma série de seis jogos sem vencer (incluídos os dois jogos da Taça com Arouca e Académica, que chegaram ao final dos 90 minutos ambos empatados a um golo), tirava o pelicano da incómoda posição abaixo da linha de água e poderia contribuir para elevar os níveis de confiança de uma equipa que não tinha conseguido transportar para os resultados a qualidade do seu jogo.
Mesmo depois de uma desgastante viagem até à Graciosa, que envolveu dois voos, o Caldas entrou forte no jogo e podia ter chegado à vantagem no primeiro quarto de hora, com Farinha e João Tarzan a protagonizarem dois lances de grande perigo, com o primeiro a falhar por pouco o alvo e o segundo a acertar na barra.
A partir do quarto de hora os insulares começaram a dividir a partida, mas foi o Caldas que continuou mais perigoso. Tarzan ofereceu o golo a Farinha, mas este não acertou com a baliza, já depois da meia hora. Mas com a primeira parte a caminhar para o fim o melhor marcador do Caldas aproveitou um centro de Clemente da esquerda para fazer, de cabeça, o seu 12º golo da época e nono no campeonato.
O Caldas saía para o intervalo a vencer, mas teve que aguentar a pressão do Guadalupe na segunda parte.
A entrada de Leo Vaz, ao minuto 50, deu vitalidade ao meio campo dos leões e por diversas ocasiões a baliza de Luís Paulo esteve em xeque. No entanto, o Caldas conseguiu aguentar essa pressão e manteve a baliza de Luís Paulo intocada.