Josefa Gabriel, Beatriz Marques e Francisca Baptista venceram a primeira edição do nacional feminino de rugby de 15, numa final decidida nos pontapés de penálti contra o Benfica, nas Caldas
O Sporting venceu o Benfica na final (a primeira desde 2012/13) do Campeonato Nacional da Divisão de Honra de rugby de 15 feminino, que se disputou no domingo no Campo de Rugby do Complexo Desportivo das Caldas da Rainha. Entre as leoas, destaque para três caldenses que se sagraram campeãs: Josefa Gabriel, Francisca Baptista e Beatriz Marques.
O encontro foi de enorme disputa e equilíbrio. As leoas adiantaram-se com um ensaio, mas as águias deram a volta com uma penalidade e um ensaio. O Sporting empatou também com um pontapé de penalidade no último suspiro do tempo regulamentar, o que atirou a decisão para as penalidades.
Josefa Gabriel mostrava-se, no final, feliz com mais um título ao serviço do clube leonino, mas não deixou de elogiar a prestação das adversárias.
“Foi um jogo muito duro, bastante disputado, o que torna este saber bastante melhor”, afirmou. Beatriz Marques, que chegou esta época ao Sporting, disse que a conquista é “extremamente gratificante”. “É incrível poder disputar uma final como esta, ainda mais em conjunto com estas “miúdas”, ao lado de quem aprendi a jogar também”.
A sofrer por fora ficou, desta vez, Francisca Baptista, que não pôde alinhar devido a um problema físico. “Foi mais complicado ver de fora, mas há mais finais para disputar”, atirou.
São onze os títulos que Josefa Gabriel e Francisca Baptista já somam de leão ao peito, entre campeonatos nacionais de “sevens” (3), “tens” (2) e agora de 15 (1), Supertaça (3) e Taça Ibérica (2)
O que as três caldenses, formadas no Caldas Rugby Clube, também afirmam em uníssono foi o caráter especial deste triunfo em particular, por ter sido conquistado onde deram os primeiros passos na modalidade. “É especial sermos campeãs aqui neste relvado, onde começámos, onde treinámos e fomos muito felizes pelo Caldas”, diz Francisca Baptista.
O trio sente também de forma especial o facto de defenderem as cores das Caldas, e do Caldas RC. “Éramos meninas quando nos conhecemos aqui, crescemos juntas e por isso é muito bom podermos partilhar estes momentos”, sublinha Beatriz Marques.
Mas esta foi “apenas” mais uma conquista e o trio caldense já pensa nas próximas. Sexta-feira disputa-se a Supertaça e, depois, as leoas têm a Taça Ibérica, competição à qual garantiram acesso com o título nacional. ■