Frederico Morais começou a praticar surf aos 6 anos, por brincadeira, hoje é uma referencia do surf português.
FREDERICO MORAIS: Descobri o surf aos seis anos, por brincadeira, numas férias de verão em família, e aos poucos fui-me descobrindo, e descobrindo a paixão pelo surf. O facto do meu pai e do meu tio terem tradição no desporto, embora não fosse no surf, fez-me encarar sempre este desporto com alguma seriedade. A partir daí comecei a competir e a perceber que isto iria ser a minha vida.
GC: Quais eram as referências do surf que tinha quando começou a praticar?
FM: Na altura existiam poucas, mas curiosamente cheguei a vencer um dos meus heróis de criança: Kelly Slater, em 2013, em Peniche.
FM: É espetacular, perceber que posso ser uma referência, inspirar e de certa forma passar mensagens como trabalho, dedicação e humildade é, sem dúvida, muito recompensador.
FM: Mesmo. Era um pouco o que dizia, poder passar mensagens, valores que ultrapassam a modalidade mas que estão diretamente relacionadas com tudo o que envolve, desde o respeito pelo mar como a necessidade de cuidarmos do nosso planeta. O facto do mar ser o meu escritório permite-me ter um discurso mais próximo deste tema, explicar a importância de “cuidarmos” dos oceanos, da utilização dos recursos de forma mais racional e consciente.
FM: Para além das ondas, Peniche tem restaurantes muito bons, come-se muito bem. Confesso que são as ondas que mais me fazem ir a Peniche.
FM: Para além das ondas tubulares, a formação da onda, a força que tem.
FM: Deve sempre experimentar, é uma experiência única, quando estamos no mar, parece que mais nada importa.