PSP, GNR e Guardas Prisionais realizaram vigília nas Caldas

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Vigília decorreu no final da tarde de dia 15 de fevereiro, em frente à Câmara das Caldas
Iniciativa juntou cerca de 200 pessoas em frente à Câmara, num protesto por melhores condições que permitam aumentar a atratividade destas carreiras
Cerca de 200 agentes da PSP, militares da GNR e guardas prisionais realizaram uma vigília na tarde de 15 de fevereiro, em frente à Câmara das Caldas.
Fernando Anastácio, delegado do Sindicato dos Profissionais de Polícia, explicou que reivindicam “a equidade entre todas as forças de segurança. Não temos nada contra a PJ receber o subsídio que recebe, o que queremos é que seja igual para todos”. Aponta que “as condições de ser polícia são cada vez piores”, e alerta para a falta de atratividade. “Cada vez menos jovens querem ser polícias e eu no lugar deles também não vinha”, nota. A nível das viaturas tem havido uma melhoria das condições na PSP, “contudo nas outras valências, essa melhoria não se tem verificado”, acusa. A falta de recursos humanos é uma dificuldade e o envelhecimento dos quadros numa profissão que exige resposta imediata é outra preocupação.
Também Rui Pedro Santos, da Associação dos Profissionais da GNR, frisou que “participamos para mostrar a nossa união e nos fazer ouvir perante o governo”. Realça que estão “mobilizados no sentido de requerer o suplemento de missão que foi atribuído à Polícia Judiciária, e bem” e salienta “uma desigualdade gritante, estamos a falar de uma diferença salarial brutal”, acusou, apontando que um GNR ou PSP em início de funções recebe 1385 euros brutos, levando para casa 980 euros, enquanto que na PJ, em início de carreira, se recebe mais de 2000 euros líquidos. “E isso está certo, o que está errado é o nosso salário e estamos cá a lutar por isso, porque merecemos”. O mesmo fez notar que as forças policiais e militares “estão sempre presentes” e esclareceu que a nível local, as principais dificuldades se prendem com “a falta de meios”, sugerindo que “o Governo podia resolver dois problemas, aumentando também a atratividade das forças de segurança, porque as vagas mal são colmatadas, ninguém quer vir para a PSP ou para a GNR, ganhar 980 euros líquidos”, com as condições inerentes à profissão.
Na vigília estiveram também elementos da Guarda Prisional.
O presidente da Câmara, Vítor Marques, deixou uma palavra de solidariedade aos profissionais. ■