Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Ricardo Carreira, AF Leiria
Assistentes: Telmo Rodrigues e Gil Pires
CALDAS 5
Guilherme Querido, David Sil, Guilherme Lourenço (Marcus Luís 75’), Duarte Coito, Júlio Sousa, David Santos, Matheus Palmério, Rafael Roque (Pedro Lucas 75’); Afonso Ramos (João Alves 63’), Ivo Nabais (Diogo Fiandeiro 75’) e Miguel Cunha
Não utilizados: Hugo Antunes, João Pedro, Michael Wallyson
Treinador: Vasco Silva
PENICHE 0
Nuno Dias, Bruno Balau, João Carvalho, Dinis Ribeiro, Miguel Silva, João Franco, Carlos Costa, João Costa, Filipe Dionísio (João Ferreira 78’), Octávio Miguel (Tiago Oliveira 78’), Bissula (João Maciel 78’)
Não utilizado: Rafael Fonseca
Treinador: Nuno Pereira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Rafael Roque (12’ e 59’), Ivo Nabais (65’), David Santos (77’ gp) e Miguel Cunha (85’)
O Caldas goleou o Peniche e garantiu, com três jogos por disputar, o título de campeão distrital e a subida à II Divisão Nacional de juniores. A conquista garante igualmente que os alvinegros vão ter, pela terceira vez na sua história, os três escalões de formação de futebol de 11 a disputar os campeonatos nacionais.
O Peniche tem sido uma das boas equipas deste campeonato e não tornou a tarefa dos alvinegros fácil. Mas tudo se começou a descomplicar quando Afonso Ramos sacou de um passe fantástico para isolar Rafael Roque e este, à saída de Nuno Dias, inaugurou o marcador.
Era mais uma vez a demonstração do talento ofensivo desta equipa do Caldas, que ficou sublinhado na segunda parte.
Se no primeiro golo foi Afonso Ramos a abanar a varinha para fazer magia, no segundo foi mesmo da bota esquerda de Rafael Roque que saiu o golpe de fantasia para o segundo, num canto directo aos 14’ da segunda parte.
O terceiro foi para o goleador da equipa, Ivo Nabais, que depois de ver várias tentativas negadas pelo guardião adversário, marcou numa finalização cheia de raça, depois de uma recuperação de bola no ataque por Matheus Palmério.
Uma jogada individual de Miguel Cunha, jogador em grande destaque na partida, deu o quarto golo a David Santos, de grande penalidade. O próprio Miguel Cunha fechou a contagem com um merecido golo após combinação à direita e aproveitando um ressalto.
Após o apito final, desencadearam-se os merecidos festejos de um título antecipado amplamente merecido. Este foi o nono título de campeão distrital de juniores para o Caldas, que tem agora a possibilidade de juntar a taça distrital e fazer, apenas pela segunda vez na história do clube, a dobradinha neste escalão. Recorde-se que o Caldas defende este título, conquistado na temporada passada. A final deste ano será contra o SL Marinha.
VASCO SILVA TREINADOR DO CALDAS
Só falta a cereja
Este era o nosso objetivo principal desde o primeiro dia, que assumimos e para o qual trabalhámos. Parabéns aos atletas, que são os grandes responsáveis por esta conquista. São eles que trabalham, que se esforçam, que abdicam de muitas coisas para estar envolvidos neste projecto e fizeram uma época espetacular. Fomos estabelecendo objetivos de golos dentro da equipa e ainda queremos mais. É uma equipa com um potencial ofensivo muito forte e queremos fazer mais golos ainda. A equipa tem qualidade, há jogadores com grandes possibilidades de chegar ao plantel sénior do Caldas, mas não nos podemos esquecer que, do onze titular, sete são de primeiro ano. Alguns podem ter que sair por causa dos estudos, mas o Caldas tem vindo a trabalhar muito bem nos escalões que antecedem este, e por isso quero deixar uma palavra para esses técnicos também. Ainda temos o objetivo de conquistar a Taça e desde já endereço um convite a todas estas pessoas que aqui estiveram aqui para nos acompanharem à final para conseguirmos a dobradinha, que seria colocar a cereja no topo do bolo.