Mandatária distrital de João Ferreira em ação nas Caldas

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Anabela Baptista conhece bem a realidade da região devido à sua atividade | F.F.

Anabela Baptista esteve no último sábado antes do Natal, na rua mais movimentada da cidade e na Praça da Fruta

A advogada leiriense com escritório nas Caldas da Rainha apresentou-se na manhã de sábado (19 de Dezembro), na cidade termal como mandatária distrital da candidatura de João Ferreira (apoiado pela CDU) à Presidência da República. Ex-candidata à câmara de Leiria por esta coligação, Anabela Baptista apoia esta candidatura porque se revê nos seus objetivos, nomeadamente a necessidade do cumprimento da Constituição da República e da “sua matriz progressista”.
Conhecedora “profunda” da zona oeste, realça as assimetrias regionais, defende um desenvolvimento económico que deixe de estar concentrado nos meios urbanos e um maior apoio às PMEs, aos trabalhadores no desemprego e às famílias. Destacou ainda que a defesa da área ambiental, uma bandeira do candidato João Ferreira, também diz respeito a este território, dando como exemplo a “enorme costa, os problemas com o Pinhal de Leiria e da Lagoa de Óbidos, que precisam de soluções de fundo, pensadas”.
Anabela Baptista está optimista com o decorrer da pré-campanha, com ações já realizadas em diversos concelhos, como Peniche, Marinha Grande e Leiria, e onde tem sentido “muito apoio na rua a esta candidatura e não só por parte de pessoas militantes do PCP, o que lhe dá um cariz muito independente”. Salienta que os problemas que a população sente atualmente, como as dificuldades do SNS e acesso à saúde, proteção aos mais novos e idosos, educação, têm feito “ressurgir” o ânimo pela defesa da constituição e dos seus objetivos a cumprir. “Esta candidatura tem vincadamente esse compromisso e, por isso, tem tido também uma receção maior numa fase como esta”, destacou, acrescentando que se os seus objetivos programáticos tivessem sido cumpridos “haveria hoje melhores condições de vida”.
A mandatária distrital de Leiria destacou ainda importância de uma candidatura presidencial e da necessidade de perceber que o Presidente da República também deve ter um papel ativo. “Não é governo, mas deve fazer o que, de acordo com a constituição tem poderes para fazer, cumprindo objetivos que constitucionalmente lhe estão consagrados para impulsionar a mudança”, concluiu. ■