Noite fria e ventosa afastou público da Assembleia de Freguesia de Alfeizerão

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No passado dia 16 de Abril reuniu a Assembleia de Freguesia de Alfeizerão e aconteceu uma situação que nunca foi vista ao longo das últimas décadas – o espaço destinado ao público encontrava-se completamente vazio.
Talvez a noite fria e ventosa motivasse o afastamento da habitual assistência. Assim, além do executivo, apenas estiveram presentes o próprio presidente da Assembleia de Freguesia, os quatro elementos dos “Independentes” e dois elementos do PSD.
Nestas circunstâncias, a assembleia decorreu num clima calmo. Antes da ordem do dia os “Independentes” apresentaram várias questões, na maioria, já citadas em sessões anteriores, mas que até agora não tiveram resolução.
A presidente da Junta, Natividade Marques respondeu demonstrando que não está satisfeita com estas situações e que parte dos problemas apontados ainda não tiveram solução, porque são da responsabilidade da Câmara. Adiantou que relativamente à pintura dos muros da escola de ensino básico, a vereadora do pelouro da educação é da opinião que a escola seja toda pintada, o que irá acontecer brevemente.
Sobre a postura de trânsito, disse que aguarda que o município de Alcobaça a aprove. O arranjo da cova existente na estrada de Vale de Maceira para o Casal da Ponte será efectuado logo que possamos dispor de alcatrão. Quanto à obra a fazer para escoamento das águas fluviais num local situado nos Casais Norte, é também um assunto que a presidente diz que a ultrapassa.
Na mesa sessão foi apreciado o relatório das actividades da autarquia e analisadas as contas do ano financeiro de 2011, que foram aprovadas por unanimidade. Em relação aos bens inventariados até 31/12/2011 que foram apresentados, a Assembleia solicitou que a Junta faça um levantamento geral do património que lhe pertence. Quanto às comemorações do 21º aniversário da reelevação de Alfeizerão a vila, foi decidido pela presidente da autarquia, que fosse reconduzida a comissão do ano passado.
José Machado (Independentes) mostrou-se disponível para colaborar, mas rejeitou a sua integração na dita comissão. Por fim, Natividade Marques abordou ainda o caso da redução de freguesias, informando que vão ser marcados encontros para discussão desta matéria. Os municípios têm de reduzir 30% das actuais freguesias. Se acaso não existir entendimento, o Governo decide e depois não há volta a dar.

MISERICÓRDIA APROVOU CONTAS DE 2011

No dia 22 de Abril foi a vez de reunir a Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, na qual foram aprovadas por unanimidade as contas de 2011.
O provedor, José Luís Monteiro de Castro, interveio para informar os sócios presentes sobre as actividades da instituição, bem como da obra do Lar Residencial, que se encontra em fase de acabamentos interiores estando prevista a sua conclusão em Agosto próximo. Salientou que mercê de uma gestão equilibrada “temos aproveitado da melhor maneira os donativos que alguns benfeitores nos têm dado”. Adiantou ainda que, em devido tempo, a Assembleia deu plenos poderes à Mesa Administrativa para, em caso de necessidade, venderem alguns bens e tomarem as decisões mais convenientes a bem da Santa Casa.
A este respeito e face a alguns boatos que andam a circular em Alfeizerão, que não correspondem à verdade dos factos, Monteiro de Castro deu uma explicação pormenorizada relativamente a este caso, que diz respeito à doação de uma casa, feita por um utente do Centro de Dia e que entretanto foi vendida. Citou, também, que a Junta de Freguesia doou à Misericórdia dois lotes de terreno situados à entrada do Casal da Ponte.
O provedor abordou ainda o caso dos “help phone”, aparelhos que a Santa Casa adquiriu há dois anos, com o apoio do Clube Soroptimista. “Fomos nós e a Misericórdia de Setúbal as duas primeiras instituições a receber, no país, este apoio daquela entidade”, revelou o provedor. Os idosos receberam estes aparelhos sem custos, mas agora terminou o contrato e os que pretendam continuar a beneficiar deste bem terão de pagar uma mensalidade de 11 euros. Referiu que é uma importância acessível e que é uma segurança para os idosos e para as suas famílias.

T. Antunes