Abriu na Rua da Liberdade a Conserveira da Rainha

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António Pego e Margarida Clérigo são os responsáveis pelo novo espaço

Abriu nas Caldas, a 19 de Abril, a Conserveira da Rainha, que fica na Rua da Liberdade (que liga a Praça ao Parque). Como o nome indica, o estabelecimento dá primazia às conservas de marca portuguesa, sobretudo de peixe e com uma forte aposta no atum dos Açores.
“Há cerca de quatro anos tive um sonho que iria abrir uma conserveira e desde então tenho vindo a amadurecer a ideia”. Palavras de Margarida Clérigo que, com o apoio do marido António Pego, decidiu levar a sua ideia a avante. Há um ano e meio que se encontrava sem emprego, o que fez acelerar o processo de abertura da conserveira.
A responsável descobriu este conceito em Lisboa, onde conhece um espaço que se dedica à venda de conservas e um outro que se especializou em degustações. “Decidimos juntar as duas vertentes”, explicou o casal. Assim, na própria loja pode degustar-se atum dos Açores, patés vários ou sardinhas, “produtos de qualidade superior que não se encontram nos supermercados”, explicaram António e Margarida Clérigo. Além do mais, “muitas das dietas incluem o ómega 3, nutriente presente no peixe que aqui vendemos em conserva”, acrescentaram.O difícil, diz o casal, é mesmo escolher pois vendem latas de atum, de cavala, ou de sardinhas e há-as sem pele nem espinhas, ou então temperados com piri-piri ou orégãos.
“Apostamos na valorização das marcas nacionais”, disseram António Pego e Margarida Clérigo, que ainda têm à venda vinho do Cartaxo que se destina a quem quiser degustar as conservas no local. “E porque não apostar num lanche diferente, degustando uma lata de atum dos Açores com um copo de vinho?”, propõe este casal que investiu cerca de 13 mil euros para poder abrir a Conserveira da Rainha. O vinho a copo custa 50 cêntimos, mas é exclusivo para os clientes que quiserem provar as conservas.
Para já, a loja tem apenas o posto de trabalho de Margarida Clérigo mas, no futuro, como o casal vai apostar em marca própria, antevêem a necessidade de poder contratar alguém em part-time.
Uma lata destas conservas pode custar 1,40 euros e a conserva mais cara custa 14,98 euros e é de ovas de sardinha. Há ainda conjuntos de três latas de conserva que podem constituir-se como uma prenda diferente para apreciadores.
A crise actual preocupa os responsáveis pela Conserveira da Rainha, mas como Margarida Clérigo se encontrava desempregada e o marido está ligado à construção civil, “achámos que estava na hora de apostar neste nicho de mercado”. O casal é também responsável pela decoração do espaço onde se destacam imagens antigas de locais emblemáticos das Caldas, como da Praça da Fruta.
A Conserveira da Rainha – que funciona na Rua da Liberdade, nº 19, no espaço que anteriormente acolhia uma loja de jogos e brinquedos – funciona entre as 9h30 e as 19h30 e só fecha ao domingo à tarde.

Natacha Narciso

nnarciso@gazetadascaldas.pt