A Datasafe é a nova empresa instalada no ABC – Apoio de Base à Criatividade, no Convento de S. Miguel, nas Gaeiras (Óbidos), que presta serviços na área da gestão e consultadoria de cópias de segurança das empresas.
“Vamos ao local fazer as próprias cópias de segurança e levamo-las, seja em que suporte for [disco rígido, pen, disco externo], para um cofre que temos, criado especificamente para garantir a segurança da informação, e que é à prova de fogo, está numa localização confidencial e tem controle de acesso e alarme”, resume Hugo Macedo, sócio gerente da empresa.
No fundo, a Datasafe funciona como um banco onde as empresas podem depositar os seus arquivos e ficam com a garantia de que estes estão protegidos. “Hoje em dia há muito a tendência de fazer as cópias de segurança na cloud, mas se houver uma falha na internet pode-se correr o risco de não se ter cópias de segurança”, adverte Hugo Macedo, acrescentando que a nível nacional já existe uma grande preocupação com a protecção das cópias de segurança, que são dos activos mais importantes de uma empresa.
De acordo com o responsável, em caso de perca de informação, na sequência de uma catástrofe, por exemplo, a resposta é imediata. “A Datasafe consegue repô-los no prazo máximo de meia hora”, garante à Gazeta das Caldas. Hugo Macedo possui formação académica e profissional na área das tecnologias da informação e especializou-se na área da segurança da informação e nos sistemas de gestão e segurança. É ele que actualmente executa a recolha de informação junto dos clientes, na sua maioria da região Oeste e da Grande Lisboa.
A empresa, na qual foi feito um investimento na ordem dos 4.000 euros, também presta serviços de manutenção de equipamentos informáticos e irá começar a prestar formação em várias áreas. “Vamos procurar ir ao encontro do que o mercado possa estar a precisar”, explicou responsável, acrescentando que pretendem implementar uma academia.
A trabalhar há um mês na incubadora do Parque Tecnológico de Óbidos, Hugo Macedo faz um balanço positivo da experiencia. Escolheu o parque tecnológico por causa da sua envolvência e sinergia que se verifica entre as diversas empresas ali instaladas. “Aqui não existe aquele canibalismo empresarial que há lá fora, das empresas tentarem devorar-se umas às outras, mesmo em áreas completamente diferentes”, considera o empresário.
Nesta primeira fase a empresa conta apenas com os dois sócios gerentes, Hugo Macedo e Sónia Martins, mas no futuro pretendem ter uma base de dados de formadores em áreas que podem ir desde a culinária até à programação informática. Em mente está também o sonho de estender este tipo de serviços a outros pólos tecnológicos da zona, como Rio Maior ou Leiria. F.F.