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Parque de campismo da Serra dos Mangues passa a fazer parte de uma rede que inlui cinco empreendimentos de cinco estrelas em França. Trabalhos decorrem durante ano e meio a dois anos
e vão tornar a Colina do Sol mais atractiva para os campistas

O parque de campismo Colina do Sol, na Serra dos Mangues, em São Martinho do Porto, iniciou este mês um processo de remodelação que o irá transformar num parque de campismo de cinco estrelas, num investimento na ordem dos 4 milhões de euros.
O parque foi criado em 1983 e era detido por uma empresa, com nove sócios. Perante a necessidade premente de modernização do espaço, a sociedade vendeu o equipamento à Le Ruisseau, uma empresa familiar gaulesa que gere cinco parques de campismo de 5 estrelas em França.
“Na Europa, os parques de campismo têm um conceito de hotel ao ar livre e é o que vamos implementar aqui”, explicou à Gazeta das Caldas Diogo Castro, director-geral do Colina do Sol.
O edificado existente vai ser melhorado e serão acrescentadas valências, entre as quais escorregas aquáticos, piscina interior aquecida, spa e jacuzzi.
Vão ainda ser construídos mais bungalows premium, equipados com jacuzzi, e alvéolos de campismo premium, dotados de abastecimento de água, electricidade e ligação à rede de esgotos.
Além das estruturas físicas, o parque de campismo Colina do Sol vai implementar planos de actividades, como aulas de hidroginástica, e também um kids club com monitores.
O objectivo dos novos proprietários é tirar total partido do que os 9 hectares de terreno à beira-mar têm para oferecer.
A beneficiação do parque de campismo é feita no sentido de dar melhores condições aos clientes que o parque foi conquistando ao longo do tempo, “com um conjunto de mais-valias”, mas também atrair novos clientes.
O prazo de implementação das obras é entre ano e meio e dois anos, período durante o qual o parque de campismo estará totalmente encerrado.
Diogo Castro refere que o Colina do Sol tem tido, nos últimos anos, um crescimento na ordem dos 10 a 15% ao ano, conseguidos em boa parte devido a parcerias efectuadas com operadores turísticos estrangeiros.
Esta intervenção surge numa perspectiva de manter esse ritmo de crescimento, o que não poderia ser conseguido sem esta modernização.
Já este ano, seguindo o que aconteceu em todo o sector do turismo, aquele parque de campismo sentiu um forte decréscimo na procura, motivado desde logo pelo encerramento que o confinamento obrigou. “Estávamos a crescer nos primeiros meses do ano, mas depois tivemos quebras na ordem dos 50% nos clientes portugueses e superior a 90%”, refere o director-geral.

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