Indústria e comércio dão incremento à economia do Oeste

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A indústria transformadora representou a maior “fatia” do volume de negócios das 250 Maiores empresas do Oeste em 2019, com uma “faturação” de 1733 milhões de euros, mas na estratificação dos dados por setores, o comércio por grosso e a retalho surge muito bem representado, com vendas na ordem dos 1715 milhões de euros.

A agricultura, com 461 milhões de euros, o comércio de automóveis, com 368 milhões de euros, e os transportes e armazenagem, com vendas cifradas em 221 milhões de euros, Setor da Indícompletam o leque das principais atividades económicas da listagem.

Valor acrescentado da indústria
A “liderança” da indústria transformadora nos setores resulta, sobretudo, do valor acrescentado que aquela atividade representa para o “PIB” da região (cerca de 37%).
Os 1715 milhões de euros de vendas de empresas do setor da indústria transformadora no ano passado foram obtidos por 70 empresas, o que significa que, em média, cada uma dessas entidades garantiu negócios na ordem dos 24,7 milhões de euros.
Já o setor do comércio por grosso e retalho, com faturação global de 1715 milhões de euros, apresenta 107 empresas no ranking, o que quer dizer que, em média, cada uma daquelas entidades faturou 16,7 milhões de euros, números, ainda assim, bastante significativos (36%) para o tecido empresarial da região.

Economia da região “valeu” 4,4 milhões de euros em 2019, sendo que a indústria transformadora e o comércio a retalho representaram 81% do total desse volume de negócios

A agricultura é o terceiro setor mais importante na análise setorial, com 19 entidades referenciadas a serem responsáveis por um volume de negócios de 461 milhões de euros. Neste caso, o valor acrescentado do setor agrícola para a economia do Oeste é notório, dado que cada empresa desta área de atividade garantiu, em média, 24,2 milhões de euros de vendas no ano passado (10%).
Segue-se o comércio de automóveis, com vendas de 368 milhões de euros (8%), dispõe de 14 entidades na lista das 250 Maiores, o que equivale a dizer que, em média, cada empresa “faturou” 26,3 milhões de euros.
O último dos grandes setores em destaque é o dos transportes e armazenagem, que, com 18 empresas, teve um volume de negócios global de 221 milhões de euros, conferindo uma média de 12,3 milhões de euros a cada uma das entidades.
Resta falar de outros setores que, embora tendo menos relevância global, são essenciais para os bons resultados da economia da região: os serviços, que “valeram” 164 milhões de euros, e a construção, responsável, em 2019, por vendas na ordem dos 58 milhões de euros.