Oeste é a segunda sub-região do Centro com mais empresas Gazela

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Gazeta das Caldas - Logiqueen
A caldense Logiqueen, Lda. e a obidense Carbono 21, Lda. têm mantido um crescimento rápido e sustentado

Gazeta das Caldas - rio-do-prado

 

 

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O Oeste voltou este ano a ser a segunda sub-região do Centro com mais empresas Gazela – empresas jovens com crescimento rápido –, segundo dados da CCDR Centro. O Oeste teve um total de 17 empresas listadas, mais uma que no ano passado, e aproximou-se de Coimbra, que manteve as 18. Nas Caldas, o número de empresas Gazela diminuiu, mas aumentou em Óbidos.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro homenageou, numa gala realizada em Viseu a 18 de Maio, 82 empresas Gazela, menos cinco que no ano passado. Cerca de um quinto das 82 “gazelas” estão sediadas no Oeste. Esta sub-região teve 17 empresas nomeadas nesta lista.
Na distribuição por concelhos, Torres Vedras é, a par de Coimbra, o mais representado, com sete empresas, tendo por isso o principal contributo para o sucesso do Oeste.
Nem todas as empresas autorizaram a divulgação dos seus nomes no estudo publicado pela CCDR Centro, mas é, mesmo assim, possível perceber que a lista deste ano tem menos presenças caldenses. No ano passado foram quatro as firmas com sede no concelho que mereceram esta distinção, enquanto este ano apenas surge uma: a Logiqueen, Lda., do Grupo Transwhite, que repete a presença do ano passado. A Logiqueen é responsável pela gestão da logística da transportadora caldense.
No concelho de Óbidos, a Carbono 21, Lda., empresa de Telmo Faria que gere as unidades hoteleiras The Literaryman e Rio do Prado, cumpriu os requisitos de empresa Gazela pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a Tekever III Communication Systems, Lda. surge como entrada nova. Caldas e Óbidos surgem na categoria dos concelhos com entre uma e duas firmas na lista.

Há ainda empresas Gazela de Alcobaça, Alenquer, Lourinhã e Peniche. Este ano são menos os concelhos representados: apenas 39 contra os 45 do ano passado.
São consideradas empresas Gazela as que foram criadas a partir de 2008 e que apresentavam em 2016, cumulativamente, pelo menos 10 trabalhadores, um volume de negócios superior a meio milhão de euros  e crescimento do volume de negócios superior a 20% ao ano desde 2014.
GAZELAS VALEM 256 MILHÕES

O universo de empresas Gazela no Centro representou em 2016 um volume de negócios de 256 milhões de euros, com um crescimento significativo em relação a 2013, quando esta distinção foi lançada. Nessa altura, o grupo de empresas representava 55 milhões de euros em facturação.
Também o número de trabalhadores cresceu de forma significativa, de 1.178 para 3.090 no mesmo período.
O crescimento médio anual cifra-se em 66,7%, enquanto que o do emprego se aproxima dos 38%.
Dos 256 milhões de euros em vendas do total das “gazelas”, 32% corresponderam a negócios com o estrangeiro.
A indústria transformadora, o comércio por grosso e a retalho e a construção são, por esta ordem, os sectores da economia mais representados, valem 60% do total das empresas.
A CCDR Centro destaca ainda que mais de um terço das 82 empresas recorreu ao sistema de incentivos Portugal 2020, com projectos que ascendem a 114 milhões de euros, em especial nos sistemas de qualificação e internacionalização e de inovação.

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