A nova ourivesaria abriu na Rua José Malhoa, n.º 16, perto da Praça da Fruta
Abriu uma nova ourivesaria nas Caldas, a 22 de agosto, na Rua José Malhoa n.º 16, perto da Praça da Fruta. O estabelecimento, que havia sido uma das ourivesarias de André Nogueira, destaca-se por vender “um produto diferenciador”, explicou o proprietário, Pedro Sousa, de 48 anos, natural de Lisboa e a residir na zona Oeste, onde tem raízes.
“O nosso objetivo foi investir em peças diferentes, de designers portugueses que não estão representados nas Caldas”, explicou. O empresário trabalha com “quatro joalheiros conhecidos nacionalmente”: Clélia, Braga da Cruz, Ana Sales e Barbara Goyri.
A casa tem também, para já, uma maior aposta nas pratas, incluindo a dourada, não esquecendo, claro, o ouro, os bilaminados, os aços e os relógios. “Queremos permitir que os caldenses acedam a peças de designer a preços mais acessíveis”. Relativamente a estes, é possível encontrar peças a partir de 45/50 euros.
Há ainda a salientar a venda da filigrana, produto que diz muito ao gerente já que, a par da história secular desta arte, que o fascina, trabalhou cerca de um ano no Museu da Filigrana, em Óbidos, antes de abrir o comércio nas Caldas.
A procura tem-se feito sentir por parte de caldenses e estrangeiros, que “quase se equiparam”. Os clientes internacionais “admiram muito este trabalho, o tradicional e o moderno”, afirmou, destacando a procura por parte de franceses, ingleses e alguns alemães.
Pedro Sousa começou a atividade profissional, aos 18 anos, no ramo da joalharia, no âmbito da qual realizou formações, com as quais continua hoje em dia, “por gostar tanto da área” e pretender manter-se “atualizado”. Trabalhou numa loja na Avenida de Roma, e de seguida ingressou na banca, no Grupo Espírito Santo. Novos projetos comerciais haviam de surgir na sua vida, nomeadamente, um negócio próprio ligado ao turismo, e, volvidos 30 anos, regressou à base, na qual se pretende manter “durante os próximos anos”, nas Caldas. Uma cidade situada próximo da natureza, com património cultural e histórico e onde há uma maior relação entre os habitantes, em comparação com a descaracterização de Lisboa, salientou.
A ourivesaria está aberta de segunda a sexta, das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h30, e aos sábados da parte da manhã. ■