Pescadores querem uma quota mínima na sardinha para poderem “sobreviver”

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Nas comemorações do Dia do Pescador, que se realizaram a 4 de Junho em Peniche, os profissionais do sector sugeriram a criação de uma quota mínima de pesca de sardinha que garanta a sustentabilidade económica das embarcações e defenderam que a quota máxima deve ser mais generosa. Isto quando ainda não está definido o valor limite, sendo que o último parecer do ICES (International Council for the Exploration of the Sea) de Julho do ano passado, aponta para as 23 mil toneladas para a costa ibérica este ano. Acresce que Portugal pediu no último ano para pescar mais três mil toneladas.

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Em Portugal continental pescaram-se nos primeiros quatro meses do ano cerca de 22 mil toneladas que renderam perto de 61 milhões de euros. | IV

As regras para 2017 e 2018 “devem respeitar os sinais visíveis do estado do recurso e que seja definido um mínimo que permita ao sector sobreviver de forma sustentável e não estar sujeito a oscilações tão grandes”. Esta foi a posição defendida por Humberto Jorge, coordenador da ANOPCerco, num seminário sobre a fileira socioeconómica da pesca que se realizou a 4 de Junho e que integrava as comemorações do Dia do Pescador em Peniche. José Apolinário, secretário de Estado das Pescas, esteve presente.

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