Preço médio do m2 subiu 5,9% em 2019

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O valor das avaliação subiu quase 30% desde 2014

O preço do metro quadrado dos imóveis de habitação para subiu no ano passado no Oeste, tanto ao nível da avaliação bancária, como na aquisição. O valor é mais elevado nos apartamentos que nas moradias

No final do ano passado o preço médio da avaliação bancária dos imóveis de habitação no Oeste fixou-se nos 1154 euros/ m2, segundo dados do INE. Este é um valor 5,9% mais elevado do que no final de 2018, altura em que o m2 estava avaliado em média nos 1090 euros. Na região, o m2 dos apartamentos tem um valor mais elevado do que nas moradias. A avaliação média nos apartamentos fixou-se nos 1188 euros, com uma valorização de 9,5%. Nas moradias, a avaliação média atingiu os 1116 euros, mais 2% do que no final de 2018. O ano de 2019 foi o quinto consecutivo em que a avaliação do m2 na região sofreu uma valorização por parte da banca no Oeste. Desde 2014 o preço médio subiu quase 30%, passando de 889 euros para os 1154. Nos últimos três anos, a subida do valor foi sempre acima dos 5%. As avaliações bancárias do m2 no Oeste estão 15% acima do verificado em 2011, em que o INE começou a disponibilizar estes dados. No Oeste, o m2 tem um preço mais elevado que a média do Centro (1063 euros), mas fica abaixo da média nacional (1321 euros).

VALOR MEDIANO NA AQUISIÇÃO CRESCE 3,6%

Ainda segundo o INE, o valor mediano do m2 na aquisição de imóveis de habitação familiar no Oeste atingiu os 899 euros no terceiro trimestre de 2019, mais 3,6% do que o verificado no final de 2018. Este valor também se mantém numa curva ascendente, depois de ter crescido 8,2% em 2018 e 7,1% em 2017. A Nazaré é o concelho da região onde o valor mediano do m2 é mais elevado (1303 euros), com um valor bem acima da média nacional (1054 euros). Neste concelho verificou-se uma ligeira desvalorização em relação ao final de 2018 (0,8%), depois de uma subida de 14,5% nesse ano. Óbidos e Peniche também têm valores medianos acima dos 1000 euros. Nas Caldas da Rainha, o valor mediano fixou-se nos 840 euros, com uma redução de 4,4%.