Este era um sonho antigo do casal Carla e Hélio Sousa, agora tornado realidade. Hélio trabalhava numa empresa de equipamentos de construção civil, que pela crise foi forçada a reduzir pessoal.
“Saí da empresa com um acordo, juntei a indemnização com alguns apoios do IEFP e investi neste negócio”, disse, sem, contudo, revelar o montante do investimento.
O espaço apenas tinha preparada uma saída de fumos e foi preciso dividir os espaços, montar a cozinha com os devidos equipamentos e tratar da decoração.
A Real Taberna dispõe de duas salas, uma para café e snack-bar, onde se pode tomar um café e pequenos petiscos, de entre os quais os proprietários destacam as moelas, a salada de polvo, pãezinhos com farinheira, chouriço, ou leitão, e salgadinhos.
Um curto corredor separa o café da sala de refeições, onde os clientes podem usufruir da sua refeição sem comprometer a privacidade em relação à outra sala.
A aposta de Carla e Hélio Sousa é “uma cozinha de qualidade, que convença o cliente a voltar e trazer mais pessoas”. O ambiente do próprio estabelecimento é também um argumento: “temos música ambiente, mas não temos televisão para termos um espaço agradável onde as pessoas possam conversar sem o ruído habitual da televisão”.
As especialidades são um bife e um bacalhau Real Taberna, e durante o Concurso de Gastronomia da ACCCRO é possível ainda degustar o prato defendido pela casa – Língua Estufada com Batata e Migas.
Quanto a preços, uma refeição de prato do dia pode ficar entre 8 e 9 euros, menos dois euros se for mini-prato, e o horário de funcionamento é de segunda a sábado das 10h00 às 22h00.